Mover: investimento mínimo em P&D depende do segmento automotivo

AutoIndústria 

 

Os gastos mínimos em P&D para se habilitar ao Mover, previstos na Portaria 23 divulgada nesta terça-feira, 26, pelo MDIC, variam de acordo com o segmento automotivo.

 

O índice mais alto refere-se aos automóveis e comerciais leves. Nesse caso, as montadoras terão de investir este ano 1% da receita bruta total de venda de bens e serviços. O porcentual sobe gradativamente até chegar a 1,8% em 2029.

 

Para os fabricantes de caminhões, ônibus e chassis com motor, o índice inicial é de 0,60%. Sobe para 0,75% no ano que vem, para 0,90% em 2026 e 2027 até chegar a 1% em 2029. A mesma escala vale para máquinas autopropulsadas em implementos rodoviários.

 

Já as autopeças e demais empresas que atuam com sistemas ou soluções estratégicas para a mobilidade e logística terão de investir 0,30% da receita bruta este ano. O índice sobe para 0,45% em 2025 e para 0,60%, 0,75%, 0,90% e % nos anos seguintes.

 

Os projetos de investimento deverão identificar os produtos ou os sistemas e soluções estratégicas para mobilidade e logística que serão produzidos, prever novos aportes em ativos fixos e em P&D, conter cronograma físico-financeiro e, por fim, detalhar os processos industriais e tecnológicos que serão realizados.

 

Com relação a esses processos, é prioritário que envolvam agregação de valor ao produto no País. Os critérios a serem observados na qualificação dos projetos de investimentos são: geração de níveis crescentes de produtividade e de competitividade, contribuição para que sejam atingidas as diretrizes do Programa Mover e promoção de mão-de-obra qualificada. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)