Diário do Poder
Em março de 1996, a Renault escolheu o Paraná para construir sua nova fábrica, dando início a um novo capítulo na história da indústria automotiva no Brasil. Em dezembro de 1998, o Complexo Industrial Ayrton Senna foi inaugurado em São José dos Pinhais, na grande Curitiba, tornando-se uma das principais plantas da francesa na América do Sul.
Nos últimos 25 anos, a fábrica alcançou sucesso industrial, produzindo veículos icônicos e se tornando parte do ecossistema socioeconômico local. Hoje, o Complexo Ayrton Senna está dando início a uma nova fase em sua história.
Ocupando uma área de 250 hectares, o Complexo foi batizado em homenagem ao lendário piloto brasileiro tricampeão da Fórmula 1, que conquistou suas primeiras vitórias ao volante de uma Lotus que utilizava motor turbo Renault V6.
Com duas fábricas dedicadas à produção de carros de passeio e veículos comerciais leves, o Complexo emprega mais de 5.300 colaboradores. Nos últimos vinte e cinco anos, o Complexo produziu mais de 3,5 milhões de veículos e cinco milhões de motores.
O ano de 2023 marca uma etapa decisiva na integração da fábrica de motores e da fábrica de injeção de alumínio na Horse, a empresa do Renault Group dedicada ao desenvolvimento, produção e fornecimento da nova geração de motores de combustão interna e híbridos, de baixas emissões.
A história do Complexo Ayrton Senna começou com a produção do Scenic, em 1998. A partir de então, a cada ano o montadora acumulou a conquista de grandes realizações, desde a chegada do Clio, em 1999, até a inauguração da fábrica de motores naquele mesmo ano, bem como o início da era Megane, que coincidiu com o novo milênio.
Nos anos 2000, mais uma expansão, com a nova fábrica de veículos comerciais leves, iniciada pela produção do furgão Master, confirmando a posição estratégica do Brasil para o crescimento global da Renault. O lançamento do Sandero e do Logan, em 2007, fortaleceu a presença da marca no mercado brasileiro.
Nos anos seguintes, vários eventos importantes culminaram com a produção do milionésimo veículo em 2011, a chegada do Duster e, em 2015, o lançamento da Oroch, a primeira picape da Renault produzida no Brasil.
A gama de modelos cresceu ainda mais em 2017, com a chegada do Captur, seguido pelo Kwid. Em 2019, vários modelos foram lançados, incluindo a nova família Sandero, com Logan, Sandero R.S. e Stepway, bem como o Kwid Outsider. Em 2022, toda a gama de modelos foi renovada, com a chegada de novas versões do Kwid, Master, Oroch e Duster.
Uma nova era para o Complexo começou neste ano, com o anúncio do “Renault International Game Plan 2027”, novo plano estratégico da marca. Como parte deste plano, o Complexo Ayrton Senna vai produzir dois novos veículos, o Kardian e um inédito SUV médio, com motor feito localmente pela Horse.
Paralelamente à apresentação do “International Game Plan 2027”, a francesa inaugurou um centro de design, o Renault Design Center LatAm, dentro do Complexo Industrial Ayrton Senna. Este centro será responsável por desenvolver futuros conceitos e modelos para os mercados brasileiro e latino-americano.
Por fim, em meio às celebrações das “bodas de prata” da marca no Brasil, a Renault inaugurou, neste ano, um museu dedicado à produção da francesa por aqui. (Diário do Poder/Geison Guedes)