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Com o objetivo de diminuir ao máximo seus custos e dar uma aumentada em seu capital, a Volkswagen vai promover cortes na área administrativa. A ideia do projeto é eliminar cerca de 20% do quadro administrativo e realizar mudanças na sua forma de fabricação de automóveis. Tudo para que ela continue competitiva perante suas rivais.
O texto do memorando avaliado pela Reuters mostra que a ideia não são as famosas demissões em massa. O que os altos executivos da montadora alemã pretendem é dar a aposentadoria parcial e antecipada para os funcionários. Isso faria o grupo economizar cerca de 800 mil euros até 2026. Na visão do CEO da marca, Thomas Schaefer, isso representa uma mudança na operação. A marca não dará mais trabalho para poucos trabalhadores e sim abandonar hábitos velhos e a ineficiência.
Toda essa mudança acontece em um período de redução na produção. A fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha, produziu nos 12 meses de 2023, apenas 453 mil veículos. É um número muito baixo se comparado com os 780 mil automóveis produzidos anualmente entre 2010 e 2020. Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores da montadora já havia notado essa alta queda na demanda dos modelos alemães.
Buscas por Volkswagen diminuiu
Aumento da inflação, elevação dos custos de produção são alguns fatores que fizeram a marca passar por maus bocados recentemente. Junto com eles, está também a queda na procura por carros da marca nos mercados europeu e chinês. Para a marca, diminuir o corpo dos funcionários administrativos não é uma saída para tentar contornar esses obstáculos.
No memorando, a Volkswagen também abandona o desenvolvimento do centro de desenvolvimento de carros elétricos em Wolfsburg, pretende implantar medidas para reduzir o tempo de produção de seus carros de 50 para 36 meses. Todas essas três medidas serviram para deixar a fabricante alemã mais ativa e tornar novamente seus automóveis chamativos perante seus concorrentes. (Auto+/Felipe Yamauchi)