AutoIndústria
Antes mesmo de encerrar setembro, a Iveco já comemora o marco de 10 mil caminhões vendidos no acumulado dos primeiros nove meses de 2022. O resultado representa crescimento de cerca de 30% sobre igual período do ano passado e supera o total de 8.590 licenciamentos registrados ao longo de 2021.
Caso mantenha no último trimestre o ritmo mensal verificado de janeiro a setembro, a marca pode estabelecer um novo recorde no País, onde começou a produzir em 2000, três anos depois de chegar ao mercado interno por meio de modelos importados. De qualquer forma, é o maior volume registrado pela marca na última década.
O melhor resultado anual da Iveco em vendas de caminhões foi alcançado em 2011, quando, segundo a Anfavea, comercializou 14.241 unidades. Mas naquele ano o Brasil também atingiu seu maior mercado de caminhões em toda a história, com quase 173 mil unidades negociadas.
O ano de 2022 também poderá encerrar com a maior participação já obtida pela montadora no Brasil. De no acumulado de nove meses já é da ordem de 10%, contra 9% de 2021. Trata-se de um salto pouco comum no mercado de caminhões para um período tão curto. Em 2019, por exemplo, a Iveco deteve apenas 3,8% dos licenciamentos.
“Esse é um momento muito especial. Celebramos as conquistas não só pelos números, mas, também pelo que eles representam. O nosso crescimento se dá de forma sustentável”, enfatiza Marcio Querichelli, presidente da Iveco para a América Latina.
A operação encaminha ciclo de investimento de R$ 1 bilhão no período de 2022 a 2025. Cerca de 60% desses recursos serão destinados a lançamentos de produtos e o restante para o aprimoramento de serviços, rede de atendimento, processos industriais e no desenvolvimento de fornecedores visando o aumento do índice de nacionalização.
Parte desse esforço já pode ser observado no portfólio de produtos e no aumento da capilaridade no atendimento ao cliente, movimento que também tem contribuído para o crescimento das vendas.
“No Brasil, estamos presentes em 100% do território, de norte a sul do país. Nossos clientes também contam com esse suporte na América Latina, onde teremos 175 pontos de atendimento até o final do ano”, completa Querichelli. (AutoIndústria/George Guimarães)