Máquinas agrícolas e de construção: mais de 1,2 mil contratações

AutoIndústria

 

Apesar de não estar divulgando os números do segmento de máquinas agrícolas e de construção, a Anfavea revelou na sexta-feira, 10, que o setor contratou mais de 1,2 mil trabalhadores este ano, atingindo agora 20 mil postos de trabalho no País. Também houve abertura de 1.488 vagas nas montadoras de veículos ao longo do primeiro semestre, com total de 2,7 mil admissões entre os associados da entidade.

 

Ao divulgar os números, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, informou que ainda este ano, dentro de três a quatro meses, a entidade voltará a divulgar os números do segmento de máquinas. Ele comemorou as contratações no setor como um todo, que ocorrem em período de grandes dificuldades na área produtiva por causa da falta de semicondutores e outros componentes.

 

No caso das máquinas agrícolas – tratores e colheitadeiras – a Fenabrave divulgou balanço de vendas até maio, com 25.685 unidades comercializadas no mercado brasileiro, o que representou crescimento de 26,6%. Para o ano, a entidade que representa os concessionários prevê expansão acima de 17% no setor.

 

O momento positivo do agronegócio também vem tendo reflexos positivos no segmento de consórcio. A Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, divulgou balanço também na sexta-feira,10, revelando crescimento na venda de novas cotas de tratores, colheitadeiras e implementos para o setor agropecuário de 326,5% em cinco anos. Nos primeiros cinco meses de 2018 houve 7,5 mil adesões, número que chegou a quase 31,9 ml no mesmo período deste ano.

 

Em relação a 2021, a expansão é de 53,4%, um dos melhores desempenhos do sistema de consórcio com um todo. Dados da Abac mostram que na região Sudeste, que responde por 39,1% dos negócios nacional, houve o maior registro de adesões. Na sequência aparecem o Sul, com fatia 25,1%, o Centro-Oeste, com 15,9%, o Nordeste, com 11,5%, e o Norte, com 8,4%.

 

Os créditos praticados no segmento de produtos agrícolas têm valores que variam de R$ 10 a R$ 945 mil, com média de R$ 291 mil. A taxa mensal média de administração está em 0,147% e o prazo médio de duração dos grupos é de 88 meses. Os índices de correção mais utilizados nos contratos são a tabela do fabricante e o IPCA, conforme o levantamento divulgado pela Abac. Os 182 mil consorciados ativos do segmento agrícola representam 33,33% dos 546 mil do setor de veículos pesados. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)