Recall do Chevrolet Tracker por risco de incêndio envolve quase 80 mil unidades

Jornal do Carro

 

A General Motors anunciou um recall de 79.930 unidades do Chevrolet Tracker. De acordo com a empresa, os veículos envolvidos no chamado foram produzidos entre 25 de outubro de 2019 e 5 de abril de 2022. Portanto, são dos anos-modelo 2020 a 2022. Conforme a fabricante, há risco de falha nos pré-tensionadores dos cintos de segurança dianteiros. Assim, as peças defeituosas podem causar incêndio, e portanto, ocasionar lesões graves, ou mesmo fatais, aos ocupantes do SUV. Isso porque o acionamento do dispositivo é feito por meio de uma espoleta.

 

Assim, em caso de acidente ou frenagem severa, as fagulhas podem gerar incêndio. Portanto, o reparo consiste na instalação de uma proteção no isolador acústico do carpete. Bem como dos pré-tensionadores dos cintos de segurança dianteiros.

 

Segundo a GM, os donos dos veículos envolvidos no recall devem contatar o quanto antes com uma concessionária Chevrolet. Os agendamentos já podem ser feitos. Porém, o início do atendimento começa no dia 13 de maio. O serviço é gratuito e leva cerca de duas horas e meia para ser feito.

 

De acordo com a fabricante, os modelos que devem atender o recall têm números de chassis entre LB900009 e NB202060. Ou seja, todas as versões do Chevrolet Tracker estão incluídas no chamado.

 

Antes de mais nada, para saber se o veículo dever ser levado à oficina, o proprietário deve ligar para o número 0800 702 4200 (grátis) ou enviar mensagem no (11) 99882-8157. Assim também, dá para se informar no site www.chevrolet.com.br/servicos/recalls. O agendamento para o serviço de recall pode ser feito pelos mesmos canais.

 

Latin NCap reforça que há riscos

 

Em comunicado enviado à redação, o Latin NCap, que realiza testes de colisão, informa que o defeito foi, portanto, previamente constatado em simulações. O órgão, em síntese, relata haver constatado risco de incêndio nos pré-tensionadores dos cintos de segurança dianteiros em caso de colisão.

 

“Este mesmo evento tinha provocado um recall próprio da marca há mais de 12 meses. A unidade utilizada pelo Latin NCap para seus testes tinha incorporadas as alterações relativas a este recall”, esclarece o comunicado do Latin NCap.

 

Além disso, o Latin NCap informa que há dificuldade de soltar a fivela do cinto de segurança do passageiro dianteiro após impacto. Da mesma forma, revelou que está em contato com a GM e que notificou os órgãos responsáveis por atuar nesse tipo de caso. (Jornal do Carro/Vagner Aquino)