AutoIndústria
Em um ano marcado por gargalos na produção de veículos devido à falta de semicondutores, as vendas diretas – aquelas feitas para locadoras, frotistas, produtores rurais e público PcD (pessoas com deficiência) – perderam espaço nos negócios das montadoras, mas em índice relativamente pequeno. Do total comercializado até novembro, 42,8% foram vendas diretas, apenas 1,2 ponto porcentual abaixo do índice de 2020 e 3 pontos a menos do que em 20219.
Algumas marcas se destacam no atacado enquanto outras se dão melhor no varejo, mas pelo balanço dos primeiros 11 meses do ano a Fiat é líder não só no mercado em geral, mas também nessas duas modalidades. No varejo, a Fiat deteve 15,1% de participação, seguida da Volkswagen com 14,1% e da Hyundai, com 13,4%, considerando automóveis e comerciais leves.
Os números da Fenabrave mostram, assim, que na venda para o consumidor comum a disputa este ano foi bastante acirrada, com menos de 2 pontos porcentuais separando a primeira da terceira colocada. Já que diz respeito às vendas diretas, a Fiat dominou com ampla vantagem, detendo fatia de 31,5%, enquanto a Volkswagen, segunda colocada, ficou com 17,1% e a Jeep, em terceiro lugar, com 13%.
No total, o mercado de veículos leves atingiu 1,78 milhão de unidades até novembro, ante total de 1,72 milhão do mesmo período de 2020, aumento de 3,6%. As vendas no atacado totalizaram 761,8 mil unidades, enquanto no varejo ficaram em próximas de 1 milhão. No primeiro caso houve crescimento menor, de apenas 0,8%, enquanto o varejo expandiu-se em quase 4%.
No ranking por modelo no atacado, a Fiat lidera com a picape Strada, acumulado 77,8 mil emplacamentos no ano. Na sequência vêm os Jeep Renegade (49,4 mil unidades) e Compass (48,6 mil), seguido do VW Gol (39,6mil) e do Fiat Argo 39,4 mil). Já no ranking do varejo, o líder é o Hyundai HB20 (66,4 mil unidades), com o Chevrolet Onix na segunda colocação (50,3 mil) e o Hyundai Creta na terceira (46,1 mil). (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)