Carro voador brasileiro da Embraer terá versão com marca Senna

Jornal do Carro

 

Depois de iniciar os testes do primeiro carro voador elétrico brasileiro, a Embraer anunciou uma novidade. Agora, além do modelo que está fazendo parte da simulação, a empresa comunicou que a Eve Air Mobility (divisão de mobilidade área urbana) fechou uma parceria com a marca Senna. Dessa forma, o intuito é desenvolver o primeiro Eve-Senna.

 

Apesar das especulações, ainda não há grandes detalhes de como será o novo modelo que homenageará o grandioso Ayrton Senna. Contudo, a certeza é de que ele será uma aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical. Ou seja, um eVTOL na sigla em inglês.

 

O projeto do carro voador, portanto, tem como principal proposta o baixo ruído e zero emissão de carbono. ”Tenho certeza de que essa parceria vai contribuir muito para inspirar as novas gerações a desenvolverem as tecnologias que vão transformar o futuro”, afirmou o CEO da EVE, Andre Stein.

 

É importante dizer que a marca Senna, que foi lançada pelo próprio piloto em 1992, já fez algumas parcerias com montadores de automóveis antes. Porém, é uma das primeiras em soluções sustentáveis nessa proporção.

 

“No campo de sustentabilidade e mobilidade, sabemos que o futuro será criar novas soluções de locomoção integradas que foquem em desenvolver uma economia sustentável, melhora na qualidade de vida mundial e do nosso planeta”, disse a CEO da Marca Senna, Bianca Senna.

 

Testes no Brasil

 

Como noticiamos no Jornal do Carro logo no início de novembro, a Embraer deu início aos testes do primeiro carro voador elétrico brasileiro no dia 08. A rota conecta a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na cidade do Rio de Janeiro.

 

Nessa fase inicial dos testes, serão realizados seis voos diários durante o mês inteiro. No entanto, tudo isso com supervisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Até o momento, a passagem custa a partir de R$99.

 

O projeto do carro voador propõe uma alternativa mais barata ao helicóptero. Assim como provoca a necessidade de se repensar o tráfego aéreo urbano nas grandes metrópoles. (Jornal do Carro/Jady Peroni)