Chevrolet consegue 11 mil chips e inicia a pré-venda do Tracker 2022

UOL Carros

 

A suspensão da produção de Chevrolet Onix, Onix Plus e Tracker devido à falta de componentes derrubou preocupantemente as vendas da montadora no Brasil. A participação de mercado da então líder, que em janeiro era de 18,33%, caiu em abril para 14,45%, ficando cerca de 5 pontos percentuais atrás da Volkswagen.

 

E as perspectivas para os próximos meses não eram as melhores para a Chevrolet, pois a falta dos chips eletrônicos foi agravada por um incêndio na fábrica de seu maior fornecedor no Japão, em março.

 

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Há, entretanto, uma luz no fim do túnel. A GM conseguiu garantir cerca de 11 mil chips eletrônicos para o Chevrolet Tracker, a serem entregues agora em junho. Com isso, a montadora retomou a produção do modelo, que aguardará apenas pelos componentes eletrônicos para ser enviado às lojas.

 

Com isso, os concessionários foram autorizados a iniciar a pré-venda do Tracker 2022 com a promessa de entrega aos clientes a partir de julho.

 

Quem garantir essas 11 mil unidades poderá aproveitar o preço de tabela da Tracker 2021, que tem o valor final de R$ 133 mil na Premier com motor 1.2 turbo ou R$ 115 mil na LTZ 1.0 turbinada. Mas os concessionários também já sabem que, fora da pré-venda, quando o SUV na linha 2022 estiver à venda no showroom, os valores serão reajustados na casa dos 3%.

 

Levando em conta que o Tracker vende uma média entre 5 mil e 6 mil unidades por mês, os lojistas ganham, com a compra desses componentes eletrônicos, pelo menos uns dois meses de estoque.

 

Já para os modelos mais vendido da marca, o Onix e Onix Plus, o cenário ainda é incerto. Depois de despencar nas vendas devido à interrupção na produção em Gravataí (RS), o hatch compacto caiu da liderança à sétima posição no ranking em abril.

 

A previsão da retomada da produção dos compactos é só para julho, com as primeiras unidades da linha 2022 chegando às lojas possivelmente em agosto. Até lá, os concessionários fazem malabarismo no showroom com algumas unidades do Joy, Spin e a picape S10, modelos que representam uma fatia muito pequena nas vendas da marca no Brasil.

 

Vale lembrar que não é só a Chevrolet que está sofrendo com a falta de componentes eletrônicos. A maioria das montadoras do mundo passa por algo semelhante, o que se pode constatar nas lojas esvaziadas.

 

O fechamento por meses de fábricas de componentes em 2020 devido à pandemia ainda reflete na produção e entrega do material. Mas a GM levou um golpe ainda mais forte com o incidente envolvendo a fábrica de seu maior fornecedor.

 

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