Mercado de veículos comerciais na Europa cresce 23% no trimestre

AutoIndústria

 

À medida que avança o processo de imunização da população dos países europeus contra a Covid-19, o mercado de veículos comerciais reage em resposta aos sinais de recuperação econômica. O balanço apresentado pela Acea, associação que representa os fabricantes de veículos no continente, na quinta-feira, 30, aponta crescimento de 23% nos três primeiros meses do ano. No período o setor de transporte absorveu 630 mil comerciais leves, caminhões e ônibus ante 511,8 mil unidades negociadas um ano antes.

 

De acordo com relatório da Acea, os resultados foram beneficiados por uma base de comparação baixa, reflexo de um período marcado por medidas restritivas para conter a pandemia, mas também por forte retomada das vendas no mês passado. Apenas no confronto entre os meses de março, o salto nas entregas foi de 86%, de 147 mil veículos comerciais para 273,5 mil unidades.

 

O segmento de comerciais leves até 3,5 toneladas, o mais representativo na composição do mercado de transporte europeu – participação acima de 84% nas vendas do primeiro trimestre – foi o que registrou as maiores altas. Os 533,1 mil veículos dos tipos furgão e van vendidos nos três primeiros meses do ano representaram um crescimento de 26% sobre as 422,4 mil unidades licenciadas no mesmo período de 2020.

 

Somente em março, o desempenho quase dobrou com os 235 mil comerciais leves entregues, volume 98,5% superior ao apurado há um ano, de 118,4 mil unidades.

 

Com entregas de 89,3 mil caminhões nos três primeiros meses, o mercado do segmento registrou uma evolução de 11,9% no período em relação ao mesmo acumulado de um ano atrás. Anotou também crescimento significativo no comparativo entre os meses de março, de 40%, para 36,2 mil unidades contra 25,8 mil.

 

Enquanto o setor de transporte de carga sinaliza recuperação, o de passageiros segue acumulando baixas. No primeiro trimestre o mercado europeu absorveu 7,4 mil ônibus, queda 21,8% em relação às 9,5 mil unidades vendidas há um ano. Em março, a retração foi de 17,1% com 2,3 mil ônibus negociados contra 2,8 mil anotados no mesmo mês do ano passado. (AutoIndústria)