Tesla supera montadoras rivais e adota freios de segurança antes do prazo final

O Estado de S. Paulo/WP Bloomberg

 

A Tesla Inc. é a única montadora dos Estados Unidos a cumprir o compromisso de equipar todos os seus modelos com frenagem automática de emergência (AEB, na sigla em inglês) quase dois anos antes do previsto, enquanto as montadoras de Detroit ficam para trás dos líderes em segurança.

 

A Tesla está entre as dez empresas que já cumpriram a promessa aos reguladores federais de instalar a tecnologia de segurança em seus veículos até 1º de setembro de 2022, de acordo com a revista Consumer Reports e o Insurance Institute for Highway Safety. A frenagem automática de emergência ajuda a evitar colisões com a parte de trás de um carro ao detectar outro parado à frente e acionar os freios automaticamente.

 

A Ford aplicou a tecnologia em 91% de seus veículos no ano passado, segundo um comunicado publicado na Yonkers, revista sobre o consumo de Nova York. A General Motors e a Fiat Chrysler Automobiles equiparam menos da metade de seus modelos com o dispositivo de segurança, de acordo com a revista.

 

As outras montadoras que já cumpriram o compromisso são Audi, Mercedes-Benz, Volvo, BMW, Hyundai, Mazda, Subaru, Toyota e VW. As que estão atrasadas e instalaram o sistema em menos da metade de seus modelos incluem Jaguar Land Rover, Maserati e Mitsubishi Motors.

 

Espera-se que a indústria automotiva fique sob pressão regulatória renovada na administração do presidente eleito Joe Biden. A Ford tem encorajado outras montadoras a se juntarem a ela e Honda, VW e BMW na aceitação de padrões mais rígidos de economia de combustível e regras de emissão de poluentes instituídas pela Califórnia.

 

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“Muitos fabricantes de automóveis mostraram engenhosidade e agilidade ao usar a AEB para o padrão de velocidade urbana”, disse David Friedman, vice-presidente de defesa da Consumer Reports, em um comunicado. “Os poucos fabricantes de automóveis que ficaram muito para trás em seu compromisso com a AEB – e especialmente a Fiat Chrysler – devem determinar exatamente como alcançarão e ultrapassarão o ponto em que a indústria está hoje”. (O Estado de S. Paulo/WP Bloomberg/Keith Naughton, com tradução de Romina Cácia)