Frota & Cia
Os preços do petróleo encerraram na última sexta-feira, 13, a pior semana desde a crise financeira de 2008. Dessa forma, o preço do petróleo sofreu sua pior baixa em função da pandemia de coronavírus e dos esforços da Arábia Saudita e aliados para inundar o mercado com níveis recordes de oferta.
A rara combinação de choques severos tanto de oferta quanto de demanda levou o mercado de petróleo ao colapso. Além disso, produtores de todo o mundo se preparam para um inesperado excesso do combustível fóssil a partir das próximas semanas.
De acordo com Daniel Yergin, historiador norte-americano especializado em energia. “O problema é uma guerra de preços em meio a um mercado que já se contraía, com as paredes se fechando”.
Na sexta, as cotações registraram alta, recuperando-se depois de os Estados Unidos e outros países assinarem planos de suporte a economias em enfraquecimento. No entanto, no acumulado da semana o Brent cedeu 25%, maior queda semanal desde a crise financeira global de 2008. O valor de referência internacional fechou esta sexta-feira em alta de 0,63 dólar, a 33,85 dólares por barril. (Frota & Cia/André Garcia)