Honda Fit é PcD que menos desvaloriza

AutoIndústria

 

As vendas de carros para Pessoa com Deficiência, usualmente chamados de PcD, explodiram nos últimos quatro anos. O motivo, obviamente, é o polpudo desconto garantido pela isenção de impostos como IPI e ICMS para modelos com preços sugeridos de até R$ 69.990,00 — acima desse valor, somente o IPI é eliminado.

 

Por conta da demanda acelerada, as montadoras ampliaram a oferta de modelos e hoje dezenas deles têm versões específicas para o segmento. Como o prazo mínimo para revenda do veículo sem recolhimento dos impostos é de dois (IPI) a quatro anos (ICMS) – com exceção de alguns estados, onde o prazo para o ICMS é de dois anos também -, muitos desses veículos agora já estão sendo revendidos.

 

Qual a desvalorização de um modelo PcD usado? A KBB Brasil, empresa de precificação de automóveis novos e usados, levantou o índice para dezenas de veículos do segmento que, para usufruírem de todas as isenções, além de  custar no máximo R$ 70 mi, devem ser necessariamente fabricados no Brasil ou Mercosul com câmbio automático ou automatizado.

 

Segundo a empresa, o critério adotado é o da desvalorização, determinada pela comparação do preço atual de um veículo com os valores aplicados pelo mercado à mesma versão fabricada em anos anteriores. Neste caso, tendo como base os preços de agosto do ano passado, o levantamento apontou dois modelos Honda como os melhores negócios, com o Fit Personalé registrando diferença de apenas 1,48%, a menor da pesquisa. Já o Jeep Renegade 1.8 16V AT6 flex teve perda de 17,7% do valor, a maior. (AutoIndústria)