Mercedes-Benz soma vendas de 590 ônibus para o sistema de Brasília na atual renovação de frota

Diário do Transporte

 

A Mercedes-Benz divulgou na tarde desta terça-feira, 26 de novembro de 2019, o balanço de vendas totais de 590 ônibus urbanos para o sistema de Brasília, na Capital Federal.

 

Desta frota, são aproximadamente 320 unidades para a Viação Pioneira, 130 para a Urbi Mobilidade Urbana, 70 para a Auto Viação Marechal e 70 para a Piracicabana.

 

Segundo nota da montadora sediada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, as entregas já foram iniciadas e a previsão é que todos os veículos estejam em operação até janeiro de 2020.

 

Em nota, o diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Walter Barbosa, diz que a marca alemã forneceu a maior parte dos veículos novos para o sistema da capital.

 

“Com muita satisfação, a Mercedes-Benz vai fornecer a maior parte dos ônibus para renovação de frota na capital do País. A boa performance de nossos produtos, assim como os serviços oferecidos pela marca, foram fatores determinantes na hora da negociação. O programa tem o objetivo de renovar os veículos até o fim do ano e é uma grande conquista fornecer grande parte dos ônibus para essa renovação de frota” – disse.

 

Algumas empresas, segundo o comunicado, já possuem 100% da marca em suas garagens, como a Viação Pioneira, cliente desde 2003, com mais de 600 ônibus.

 

“Temos um bom relacionamento com a Empresa e sempre encontramos o melhor desempenho nos produtos da marca em relação à concorrência, principalmente no quesito consumo de combustível. Os veículos quase nunca ficam parados por nenhum tipo de problema e contamos com um ótimo atendimento de peças de reposição sempre que precisamos”, afirmou o gerente administrativo da Pioneira, Anisio Silva.

 

Na Urbi Mobilidade Urbana, cliente desde 2013, todos os cerca de 500 ônibus da frota são Mercedes-Benz também. O diretor executivo da transportadora, Lucas Santos, desatacou, segundo a nota, o consumo de combustível e o baixo custo operacional, entre os fatores para a escolha da marca. Todos os novos ônibus urbanos da companhia possuem suspensão a ar.

 

A Auto Viação Marechal está em Brasília, onde atua há seis anos, também com 100% da marca Mercedes-Benz. São 464 ônibus. Um dos destaques, de acordo com diretor presidente da companhia, Maurício Gulin, é o desempenho e o baixo custo de manutenção.

 

A Viação Piracicabana, do Grupo Comporte, também é consumidora da Mercedes-Benz, de acordo com a nota, numa “parceria” de mais de 40 anos. Somente em 2018, a companhia adquiriu 120 unidades produzidas pela Mercedes em São Bernardo do Campo.

 

O presidente do grupo, Joaquim Constantino, disse segundo o comunicado à imprensa, que o atendimento do pós-venda é um dos destaques.

 

Na renovação da frota que ocorreu entre 2013 e 2014, a Mercedes-Benz diz que forneceu dois mil ônibus para o sistema de Brasília, o que, segundo Walter Barbosa, abriu caminho para a mais recente troca de coletivos.

 

“Foi uma venda histórica e, de lá para cá, a marca se consolidou no Distrito Federal pela confiabilidade e baixo custo operacional que resultaram na venda de quase 600 novos ônibus nessa renovação”

 

Urbanos no país

 

A Mercedes-Benz informou que lidera o segmento de ônibus urbanos no Brasil. Levando em conta apenas os modelos acima de oito toneladas, a montadora ficou com 77% de participação no mercado de janeiro a outubro. O volume de vendas também cresceu, como mostra a nota.

 

“A Mercedes-Benz é líder nas vendas de ônibus urbanos no Brasil. De janeiro a outubro, considerando o segmento acima de 8 toneladas de PBT, a Empresa detém 77% de participação no mercado brasileiro, com 5.410 unidades emplacadas. Esse volume de venda é cerca de 36% maior em relação às 3.986 unidades do ano anterior.

 

Em 2019, no acumulado até outubro, a Mercedes-Benz aumentou em 42% as vendas totais de ônibus no Brasil em relação a 2018, com mais de 9.000 unidades emplacadas. Dessa forma, manteve sua tradicional liderança no segmento acima de 8 toneladas de PBT, com mais de 52% de participação, sendo 77% em urbanos e quase 52% em rodoviários”. (Diário do Transporte/Adamo Bazani)