Contran simplifica e retira elementos da placa Mercosul

Frota & Cia

 

A quarta versão da placa Mercosul, válida a partir de 26 de agosto, teve duas mudanças para simplificar a confecção. Dessa forma, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) retirou dois elementos previstos para dificultar clonagens. Com isso, as palavras “Brasil” e “Mercosul” com efeito difrativo não existem mais. Além disso, o órgão também retirou as ondas sinusoidais, grafadas no fundo branco do equipamento.

 

Já disponível em sete estados e presente em mais de 2 milhões de veículos no Brasil, o novo formato perdeu elementos de segurança. No entanto, teve confecção simplificada em relação aos primeiros modelos, de 11 de setembro de 2018.

 

Agora, são permitidas que as inscrições venham na mesma cor dos caracteres. Entretanto, as empresas estampadoras, podem usar seus estoques com efeito difrativo até acabarem.

 

Anteriormente, as placas já haviam tido duas alterações desde o lançamento no Rio de Janeiro. A primeira retirou o lacre, utilizado hoje na placa cinza, substituindo por um QR code que permite o rastreamento da produção da placa Mercosul. Outra modificação eliminou a bandeira do estado e do brasão do município de registro do veículo.

 

O Contran adiou o prazo para a implantação obrigatória do padrão Mercosul em todo o Brasil de 30 de junho de 2019 para 31 de janeiro de 2020. (Frota & Cia/André Silva)