AutoIndústria
A Toyota ganhou mais um forte argumento de vendas para a picape Hilux cabine dupla e para o utilitário esportivo SW4 oferecidos no Brasil. Os dois modelos estão entre os carros mais seguros vendidos aqui, segundo o Latin NCAP, Programa de Avaliação de Carros Novos para a América e o Caribe.
Fabricados na Argentina, eles mantiveram 5 estrelas – a nota máxima – em segurança para adultos e crianças. A instituição enfatiza que a picape e o SUV produzidos a partir de julho deste ano ainda ganharam controle eletrônico de estabilidade (ESC) e sete airbags de série.
“Os testes de impacto frontal e lateral da Hilux foram realizados em 2015, sob o protocolo anterior, atingindo 5 estrelas para proteção dos ocupantes adultos e crianças. A Toyota decidiu atualizar o modelo com mais equipamentos de segurança e obteve um sólido resultado”, destacou o Latin NCAP.
“Esses resultados são surpreendentes e mostram grande progresso. O restante dos fabricantes de veículos para venda na região deve seguir este exemplo”, afirmou Alejandro Furas, secretário geral da entidade.
Outros dois veículos vendidos no mercado brasileiro foram avaliados na última etapa: a picape Nissan Frontier cabine dupla e o Chevrolet Cruze. Com apenas dois airbags frontais e controle de estabilidade de série, o comercial leve da marca japonesa obteve 4 estrelas na proteção de adultos e crianças.
“A falta de proteção lateral para a cabeça como padrão limitou o veículo a ser avaliado no impacto lateral de poste. A proteção oferecida ao dummy de três anos bem como a falta de possibilidade de desconectar o airbag do passageiro limitaram uma pontuação mais alta”, esclareceu o Latin NCAP.
Também argentino, o Cruze, na configuração sedan, teve uma avaliação superior: é o primeiro modelo da Chevrolet na região a obter 5 estrelas na proteção de adultos e 4 estrelas na proteção de crianças. Desde maio deste ano a General Motor passou a equipá-lo, de série, com seis airbags e ESC.
Na avaliação anterior, realizada em 2018, o modelo alcançara 4 estrelas nos dois casos. “O impacto lateral de poste não foi realizado naquela época porque o modelo não tinha airbags de cortina como equipamento padrão”, recorda a instituição, lembrando que o teste lateral é mandatório para a conquista da nota máxima na proteção de adultos.
O Latin NCAP esclarece que não concedeu a quinta estrela na proteção às crianças porque a sinalização das ancoragens Isofix para cadeirinhas não atende aos requisitos da entidade e também pela proteção ao dummy de três anos no impacto frontal, que, sugere a instituição, precisa ser melhorada. (AutoIndústria)