Venda de pneus apura leve alta de 1% no semestre

AutoIndústria

 

Balanço de desempenho do primeiro semestre das fabricantes de pneus associadas à Anip divulgado na quarta-feira, 17 de julho, mostra ligeiro crescimento de 1% nas vendas. De janeiro a junho, montadoras e mercado de reposição absorveram 29,1 milhões de unidades contra 28,8 milhões de pneus computado no mesmo período de 2018.

 

Ainda que pequena, a alta nas vendas foi impulsionada pela produção de veículos. Enquanto as montadoras receberam 8,1 milhões de pneus nos seis primeiros meses, volume que representou expansão de 8,2% sobre o volume entregue no mesmo período do ano passado, o mercado de reposição ficou 20,9 milhões, queda 1,5% na mesma base de comparação.

 

Segundo Klaus Curt Müller, presidente executivo da Anip, o resultado expressa o atual cenário econômico do País. “O crescimento de 1% nas vendas do setor no primeiro semestre reflete a baixa expectativa do PIB brasileiro, que novamente foi reduzido e fixado em 0,8% para 2019”, observa em nota.

 

Por segmento, as vendas de pneus para veículo de passeio encerraram o primeiro semestre estáveis, com leve recuo de 0,3% com 16,2 milhões de pneus vendidos. No caso, apesar do crescimento de 9,7% nos negócios com as fabricantes de veículos, para 5,4 milhões de unidades, a queda de 4,7% nas vendas para o mercado reposição, com 10,7 milhões de pneus, trouxe para baixo o resultado.

 

No segmento de pneus de carga, as entregas na primeira metade somaram 3,7 milhões unidades, variação positiva de 5,8% em relação ao desempenho anotado há um ano. Do volume, as montadoras absorveram 922,2 mil pneus, em alta de 36%, e a reposição, 2,8 milhões, queda de 1,4% sobre os seis primeiros meses de 2018.

 

No segmento de motocicletas, no qual a Anip contabiliza somente o mercado de reposição, as vendas do primeiro semestre ficaram estáveis, com ligeira alta de 0,6%, para 4,9 milhões de unidades entregues.

 

No âmbito das compras e vendas internacionais, o setor de pneus encerrou o semestre com superávit de US$ 117,7 milhões. Segue, no entanto, importando mais do que exportando. No período as remessas de pneus somaram 7,6 milhões de unidades, 4,3% maior do que o anotado um ano antes, enquanto as importações chegaram a 16,7 milhões de pneus, declínio de 10,1%. (AutoIndústria)