FCA amplia em mais de 40% lucro na América Latina

AutoIndústria

 

Apesar de os números globais terem indicado queda de vendas e de lucro no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, o balanço da FCA, Fiat Chrysler Automobiles, revela números positivos na América Latina.

 

As vendas totais na região atingiram € 1,93 bilhão no primeiro trimestre deste ano na América Latina, com ligeira expansão em relação a igual período de 2018, e o Ebit (lucro antes dos juros e impostos) cresceu mais de 40% em relação ao acumulado de janeiro a março do ano passador, alcançando € 105 milhões, com margem de 5,4%.

 

Em comunicado divulgado pela subsidiária brasileira, destaca-se que a operação do grupo na América Latina contribuiu para o Ebit (Lucro antes de Juros e Imposto de Renda) global, que alcançou € 1,1 bilhão, ante total de € 1,5 bilhão do mesmo período de 2018. A margem este ano foi de 4,4%.

 

Em termos globais, a FCA reportou no primeiro trimestre de 2019 vendas de 1,03 milhão de veículos, o que representou queda de 14% no comparativo interanual, e lucro líquido operacional de € 500 milhões, ajustado para € 600 milhões.

 

Na América Latina as vendas somaram 120 mil unidades no trimestre, volume que poderia ser maior não fosse a forte retração do mercado argentino no período. No Brasil, as vendas da FCA estão em expansão, alcançando uma participação de mercado de 18,6% no acumulado de janeiro a março.

 

“O mercado está respondendo entusiasticamente ao lançamento de nossos novos produtos e continuamos a tomar iniciativas que fortaleçam todos os segmentos de nosso negócio”, comentou o CEO global do grupo, Mike Manley, ao anunciar os resultados. “Baseado nesses fatores, nossos resultados do primeiro trimestre estão em linha com as nossas expectativas e estamos confiantes em nossos planos estratégicos para 2019”

 

Ao anunciar o resultado trimestral, a FCA confirmou os objetivos anuais, de Ebit ajustado de € 6,7 bilhões, margem superior a 6,1%. Ambos os resultados projetam expansão em relação ao desempenho de 2018. (AutoIndústria)