Caio Solar passará a ser montado na Busscar, em Joinville

Diário do Transporte

 

O ônibus modelo Caio Solar 3200 vai passar a ser montado na Busscar, em Joinville, Santa Catarina. A mudança foi confirmada pela Busscar ao Diário do Transporte, na última sexta-feira, 15 de março de 2019.

 

A empresa, entretanto, não informou a data prevista para o início integral desta operação industrial.

 

Apesar de o ônibus passar a ser montado na Busscar, a finalização, as vendas e a cotação continuam com a encarroçadora Caio em Botucatu, no interior de São Paulo.

 

“As cotações, vendas e produção das carrocerias modelo Solar 3200 continuarão a ser feitas, pela equipe Caio normalmente, tanto no mercado interno como no externo”, informou a empresa, em nota.

 

O Solar é um modelo destinado a fretamento ou ligações rodoviárias de curta e média distâncias, com comprimento que pode variar de 11.125 mm a 13.200 mm. A largura externa é de 2,6 m, altura interna de 1,95 m. A altura externa é de 3,25 m, sem ar-condicionado.

 

O veículo pode ser encarroçado sobre chassis Mercedes-Benz, Volkswagen, Volvo, Scania, Iveco e Agrale.

 

O principal motivo divulgado pela encarroçadora para a mudança é a otimização da produção dos veículos. Ainda na nota ao Diário do Transporte, a companhia informou que o Solar continua sendo montado com os componentes da Caio.

 

“Estas carrocerias serão montadas em Joinville, para otimizarmos tanto a montagem de urbanos e micro-ônibus em Botucatu como a montagem de rodoviários em Joinville. É um produto com componentes Caio. Os veículos terão as suas montagens finalizadas em Botucatu e serão faturadas normalmente pela Caio, em Botucatu/SP”, explicou a empresa.

 

Busscar e Caio são empresas distintas, mas possuem sócios em comum.

 

Um grupo de investidores, alguns dos quais que são sócios da Caio, comprou o parque fabril e a marca Busscar em 21 de março de 2017.

 

O negócio precisou do aval do juiz da 5ª Vara cível de Joinville, Valter Santin Júnior, já que a Busscar teve a falência decretada, após tentativas de recuperação judicial.

 

Desde o início das operações, este grupo de investidores sinalizou que haveria sinergia entre as duas empresas, inclusive nas equipes de representantes comerciais e transferências de conhecimentos industriais. (Diário do Transporte/Jessica Marques e Adamo Bazani)