Chatbot vendeu C4 Cactus no Brasil

AutoIndústria

 

A Citroën do Brasil comemora o fato de ter sido a primeira montadora a vender um automóvel em todo o mundo por meio de um chatbot, assistente virtual que simula uma conversa humana. O cliente é brasileiro e, após obter informações iniciais com Jean, como foi batizado o robô, fez a pré-reserva de um C4 Cactus, o mais recente lançamento da marca aqui.

 

Segundo a empresa, o primeiro contato com Jean foi realizado pelo Facebook Messenger e a transação, concluída no próprio site, após pagamento de um sinal.

 

Específico para o lançamento do utilitário esportivo fabricado em Porto Real (RJ), Jean foi desenvolvido pela operação brasileira da marca francesa em parceria com empresa de tecnologia Smarters e a BETC/Havas. A ideia de ter o recurso é, segunda a Citroën, garantir ao consumidor atendimento contínuo de um “consultor de vendas” qualquer horário ou dia.

 

A ferramenta utiliza inteligência artificial para responder questões relacionadas a diversos aspectos técnicos, com sobre design, tecnologia, conforto, segurança e até localização de concessionárias e programas de test-drives,pro exemplo.

 

Jean pode ainda, via Messenger, enviar respostas customizadas para cada perfil de usuário e – cada vez mais importante para em conexões virtuais – conversar em linguagem natural, com uma pessoa faria, por meio da tecnologia de compreensão de textos NLP – Natural Language Processing.

 

“É uma ferramenta que trata cada cliente como único, mesmo em uma grande escala de demanda”, afirma Alessandra Souza, diretora de Desenvolvimento do Negócio Peugeot/Citroën, que enfatiza que, a cada interação, o sistema amplia seu repertório e aprende diferenças e sutilezas da comunicação humana, incluindo emojis, expressões, tons, emoções, regionalismos, abreviações, coloquialismos e até erros de ortográficos.

 

Na interpretação da executiva, esta nova formas de relacionamento com o cliente influenciará também a relação com as concessionárias. “Os serviços de pós-venda que elas oferecem é que serão o grande diferencial competitivo”, aposta. (AutoIndústria)