Deere tem lucro líquido de US$ 784,8 milhões no quarto trimestre fiscal

Globo Rural/Agência Estado

 

A fabricante de máquinas agrícolas norte-americana Deere & Company registrou lucro líquido de US$ 784,8 milhões no quarto trimestre fiscal de 2018, terminado em 28 de outubro. O resultado representa uma alta de 54% em relação ao mesmo período de 2017, quando a empresa lucrou US$ 510,3 milhões. O lucro líquido diluído por ação no trimestre foi de US$ 2,42, contra US$ 1,57/ação no mesmo trimestre do ano anterior – um aumento de 54,14%. No ano fiscal de 2018, o lucro líquido foi de US$ 2,368 bilhões (US$ 7,24 por ação), crescimento de 9,68% ante o acumulado de 2017. A receita de vendas no trimestre foi de US$ 8,343 bilhões (aumento de 17,6%) e a do ano foi de US$ 33,351 bilhões (+21,1%).

 

“No quarto trimestre, a venda de equipamentos agrícolas nas Américas aumentou, assim como a de equipamentos de construção”, afirmou Samuel R. Allen, presidente e CEO da Deere. “Ao mesmo tempo, a companhia continua a enfrentar alta do preço de matérias-primas como o aço, que está sendo tratada por meio de ações de precificação e gerenciamento contínuo de custos.”

 

Para o ano fiscal de 2019, a empresa estima que a venda de equipamentos deve crescer por volta de 7%. O lucro líquido e as vendas totais devem ter aumento parecido, e a projeção de lucro líquido para o próximo ano é de aproximadamente US$ 3,6 bilhões. As vendas globais de equipamentos de agricultura e jardinagem devem crescer cerca de 3% no próximo ano fiscal, de acordo com estimativas da companhia.

 

Nos EUA e Canadá, as vendas desses equipamentos ficarão estáveis ou terão crescimento de até 5%, ajudadas pela demanda por tratores pequenos e pela necessidade de substituição de equipamentos maiores. A mesma projeção – entre estabilidade e crescimento de 5% – é feita para a venda de tratores e colheitadeiras na América do Sul, principalmente devido à força do Brasil.

 

As estimativas para a venda de equipamentos aos países da União Europeia são de estabilidade devido a condições de seca em alguns dos mercados principais. Na Ásia, a empresa espera uma leve queda. (Globo Rural/Agência Estado)