Alta de mais de 20% nas vendas em comparação com janeiro de 2017

AutoIndústria

 

Números preliminares do mercado de veículos em janeiro indicam alta acima de 20% no comparativo com o mesmo mês de 2017. Foram emplacadas até a terça-feira, 30, total de 169.951 unidades, sinalizando, segundo fontes do mercado, vendas na faixa de 180 mil a 182 mil veículos.

 

Se confirmada a projeção, haverá crescimento na faixa de 22% a 23,5% em relação às 147,2 mil unidades comercializadas em janeiro do ano passado. No comparativo com dezembro o mercado indicará queda, comportamento que se repete todo ano em função do período do férias no início de cada ano.

 

No mês passado foram vendidos 212,6 mil veículos, o segundo melhor mês de 2017 – o melhor foi agosto, com 216,5 mil. Vale notar que o mercado começou desacelerado no ano passado, com queda no primeiro bimestre em relação à idêntico período de 2016.

 

Só em março veio o primeiro resultado positivo no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, mas mesmo assim o acumulado na época ainda era negativo. A reversão da curva descendente aconteceu em abril, com as vendas no quadrimestre indicando pequena alta de 0,6% em relação aos primeiro quatro meses do ano anterior.

 

Ao final de 2017 o setor registrou crescimento de 9,2% nas vendas internas, índice bem acima dos projetados por Anfavea e Fenabrave para o ano, que eram de, respectivamente, 2% e 4%.

 

Vendas diretas

 

O desempenho positivo de 2017, vale lembrar, só ocorreu em função do aumento expressivo das vendas diretas no ano. O varejo praticamente manteve-se estável em relação a 2016.

 

Algumas marcas têm nas vendas diretas mais do que a metade do que emplacam localmente. No caso da Fiat, por exemplo, as vendas diretas responderam por 60,7% do total dos seus emplacamentos no ano passado. Esse índice foi de 55,6% nas transações da Renault e de 47,7% na marca Volkswagen.

 

A Jeep teve 45,3% dos seus negócios realizados via venda direta e a Peugeot, 43,3%. Também a General Motors, Ford e Citroën registram índices acima de 40% – respectivamente, 41,9%, 41,6% e 40,7%. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)