Reuters
A Volkswagen prevê que o mercado de automóveis de passageiros na China vai crescer cerca de 4% em 2018, com as vendas da montadora alemã no país subindo em ritmo similar devido parcialmente à contínua ênfase em utilitários esportivos.
A Volkswagen Group China, que inclui marcas como Audi, Skoda, Seat e Volkswagen, vendeu um total de 4,18 milhões de veículos na China no ano passado, um aumento “de pouco mais de 5%” ante 2016, informou o chefe da companhia na China, Jochem Heizmann, em uma mesa redonda em Pequim nesta terça-feira.
O crescimento no ano passado superou os ganhos do maior mercado automotivo do mundo, e Heizmann disse que a Volkswagen Group China não espera expansão de vendas abaixo disso neste ano.
A Volkswagen espera que o mercado de veículos de passageiros na China em 2018 cresça em torno do mesmo ritmo do ano passado, que segundo o executivo ficou em cerca de 4%.
Heizmann afirmou que o ano novo provavelmente começará lento, mas ganhará ritmo depois, acrescentando que a companhia colherá os benefícios da ênfase em utilitários esportivos.
O mercado automotivo da China “está seguindo fortemente na direção em que metade do volume de veículos de passageiros será SUVs”, disse Heizmann. “Nossa ofensiva SUV continuará neste ano”.
Além dos negócios tradicionais, a montadora planeja aumentar o volume ao vender mais dos chamados veículos de nova energia (NEVs), o que na China significa carros movidos a bateria ou veículos elétricos híbridos.
O país asiático estabeleceu rígidas cotas para automóveis híbridos e elétricos a partir de 2019, com meta ambiciosa de 2 milhões de vendas até 2020 e sinalizou a descontinuidade das vendas de carros convencionais movidos a combustíveis fósseis no longo prazo.
Heizmann reiterou que a meta imediata da Volkswagen era vender 400 mil NEVs até 2020, com ambição de elevar esse volume a 1,5 milhão de unidades até 2025.
Nos próximos 7 a 8 anos, “estamos planejando cerca de 40 novos NEVs produzidos localmente”, acrescentou o executivo. (Reuters)