Volkswagen lidera exportações com 21% dos embarques

AutoIndústria

 

Ainda que hoje ocupe apenas a terceira posição entre as marcas de automóveis e comerciais leves mais vendidas no Brasil, a Volkswagen mostra que seus produtos têm muito fôlego no Exterior. Mais uma vez a montadora fechou 2017 como a líder brasileira em unidades exportadas. Foram 163,3 mil veículos destinados para quinze países.

 

O resultado chama a atenção sobretudo pelo crescimento de 52% sobre o ano anterior e por representar nada menos do que 21,5% dos 762 mil veículos exportados por todas as montadoras instaladas no Brasil. Ou seja, de cada cinco veículos nacionais exportados em 2017, um levava o logotipo VW na grade dianteira.

 

O hatch Gol foi o modelo mais exportado da marca, com exatas 73.848 unidades embarcadas. Outros destaques foram o sedã Voyage, com 24,8 mil unidades, a picape Saveiro, 24,2 mil, e o compacto up!, com 20,8 mil unidades vendidas lá fora. A maioria seguiu para a Argentina, mercado que, sozinho, absorveu 93,9 mil veículos da marca  em 2017 e onde a empresa cravou seu 14º ano consecutivo na liderança.

 

No fim do ano passado o Novo Polo, mais recente modelo da operação brasileira da montadora, começou a ser exportado para a Argentina, Chile e Paraguai. Já saíram da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) para esses mercados 7 mil unidades. Este mês a montadora lança o sedã Virtus, outro modelo que seguirá para os mercados da região muito em breve.

 

Em 2017 as vendas da Volkswagen na América do Sul, América Central e Caribe cresceram 25,3% em relação ao mesmo período de 2016, tornando-se a região com maior crescimento entre todas as estruturas da Volkswagen no mundo.

 

A variação é bem superior ao já ótimo desempenho da empresa no mercado interno brasileiro no ano passado, quando negociou 272,1 mil veículos, 19,1% a mais do que no ano anterior, índice bem superior ao da média de 9,4% do mercado. A Volkswagen deteve 12,5% das vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil, 1 ponto porcentual a mais do que em 2016, aponta levantamento da Fenabrave. (AutoIndústria)