Revista Torque/InstaCarro
A paixão pelo automobilismo é muito comum entre os brasileiros, desde a época em que Emerson Fittipaldi sagrou-se campeão de Fórmula 1, nos anos 1970. Provavelmente, os fãs de filmes como os pertencentes à franquia “Velozes e Furiosos” já imaginaram ter um modelo diferentão na garagem. Afinal, um carro customizado é, simplesmente, só seu. Seguindo os desejos estéticos, o visual e as alterações serão totalmente exclusivas. Por exemplo, se quando o assunto é roupa, é comum querer um modelo único, imagina quando o assunto é um meio de transporte?
Mas nem tudo são flores, pois customizar um carro pode custar uma boa quantia para aqueles que querem investir nesse segmento. Em alguns casos, a brincadeira fica mais cara do que o valor do próprio veículo. Não necessariamente as peças serão mais onerosas, mas a mão de obra e a manutenção ao longo da vida útil podem pesar no bolso do motorista. Isso porque o motor dura menos e fica mais sensível, por exemplo.
Outro ponto a se levar em consideração é a burocracia por trás dessa história. Já que o dono de um automóvel estiloso precisa de documentações específicas para não ter problema com o departamento de trânsito.
Pense ainda nos problemas que essas alterações podem acarretar. Apesar de estar entre os mais pedidos, o rebaixamento exige trocar a suspensão e, por isso, nem sempre é permitido pela lei. Quando a mudança é relacionada à estética do motor, é necessário ficar atento também ao modo de dirigir. Afinal de contas, altas velocidades estão vetadas nas cidades e até nas estradas. Adicionar cooler esportivos e capa cromada é recorrente dentre os apaixonados pelo “Tuning”, bem como aumentar o aro das rodas e trocar as calotas. Basta colocar os prós e os contras no papel, para decidir se vale a pena depositar parte da sua renda nesse sonho. (Revista Torque/InstaCarro)