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Enquanto a tão especulada e debatida fusão não acontece, Sergio Marchionne parece querer otimizar a sinergia da FCA com outros grandes grupos do mercado por meio de parcerias firmadas em setores específicos. Prova disso é a confirmação dada nesta semana, pelo próprio CEO, de uma aproximação tecnológica discutida com a Hyundai. De acordo com o executivo, os termos do acordo ainda estão sendo avaliados por dirigentes de ambos os lados, mas a ideia geral já foi praticamente definida: atuar conjuntamente no desenvolvimento de transmissões e pesquisas em hidrogênio.
“Nós já compramos componentes da Hyundai… Vamos ver se podemos concordar com outros pontos, especialmente para o desenvolvimento de transmissões e hidrogênio”, disse Marchionne. Questionado sobre detalhes, o chefão disse que “não há nada para anunciar por enquanto”. Além disso, adiantou que as chances de a aliança eventualmente evoluir para uma fusão são mínimas. “Eu não acredito nisso”, relatou. Misterioso, o executivo também não quis revelar quando a parceria entrará em vigor ou quais quantias ela movimentará.
Com aposentadoria programada para 2019, Marchionne diz ter o desejo de fechar o grande negócio de sua vida antes de deixar definitivamente o comando da FCA. Para tanto, promete anunciar na segunda metade do ano que vem um ambicioso plano de negócios que deve durar até pelo menos 2022. (Motor1/Reuters/Dyogo Fagundes)