Agora S. Paulo
Centrais com os sistemas do Google e da Apple não custam caro. Acrescenta R$ 2.600 ao preço do Volkswagen Polo em um pacote que inclui outros itens, como rodas de liga leve. No Hyundai HB20, o sistema aumenta o valor em R$ 1.550, bem mais barato do que os aparelhos paralelos. Em alguns carros podem vir até de série, como no Chevrolet Onix.
Mas, por algum motivo, algumas fabricantes resolveram criar sistemas próprios. Alguns bem simples, como o Fiat Live On e o Volkswagen Composition Phone.
Os dois, aplicados aos subcompactos Mobi e Up!, respectivamente, são um suporte para celular e uma porta USB. Com o aparelho fixado, é só rodar um aplicativo criado pelas montadoras para ter uma central multimídia móvel.
O sistema da Fiat tem controles de rádio e computador de bordo. Para usar navegador e música via internet, é só selecionar o programa favorito e ter um link direto para ele na tela do celular.
O sistema da Volks tem também os controles de rádio e computador de bordo, mas ele repete as informações que podem estar na tela do próprio rádio. Pesado, o aplicativo só tem navegador se o usuário baixar um pacote de mapas, que também ocupa muita memória do aparelho. Durante a avaliação do Agora, o aplicativo ocupou cerca de 4 Gb no total.
Outras fabricantes preferiram ter uma espécie de tablet independente do celular do motorista no painel. O Nissan Multi- App, por exemplo.
Em uma tela de 6,2”, o aparelho roda o sistema Android e pode ter diversos aplicativos instalados, mas, para isso, depende de conexão à internet externa. Pode ser o próprio celular ou um modem com chip contratado à parte.
Acessório
Da mesma forma funciona o Audi Media Box. Ele utiliza a tela original do A3, de 7”, para rodar o Waze e um aplicativo de rádios online. O usuário, no entanto, não consegue insta- lar outros programas. E ele também precisa ter uma conexão contratada para funcionar corretamente. (Agora S. Paulo)