AutoIndústria
Com crescimento este ano de 37,2% em suas vendas de caminhões, a DAF está confiante na retomada do mercado de pesados e assim como outros fabricantes da área aposta em alta de 20% no próximo ano. O diretor comercial da empresa, Luís Ganbim, avalia que após cinco anos de recessão é inevitável haver renovação da frota pelos transportadores.
“O custo de manutenção dos veículos pesados é muito elevado. Por isso acreditamos que haverá investimento na compra de caminhões novos”, comenta o executivo. Na sua opinião, o segmento de caminhões pesado fechará com cerca de 17 mil emplacamentos este ano e a previsão para 2018 é algo em torno de 21 mil a 22 mil unidades.
Este mês a DAF Caminhões Brasil, subsidiária da Paccar, completa quatro anos do início de suas operações em Ponta Grossa, PR. Nesse curto período atingiu 6% de participação no segmento de pesados e a ideia é continuar avançando no mercado brasileiro. “Nossa ambição aqui é grande. Somos uma das marcas líderes na Europa e pretendemos crescer de forma consistente no mercado brasileiro para atingir uma posição de destaque bem rápido aqui”.
Atualmente com 23 concessionárias e mais dez postos autorizados de serviço, a DAF quer chegar a 45 revendas em cinco anos. Este ano foram abertas duas: uma em Chapecó, SC, e outra em Uberlândia, MG. Para o próximo ano já é certa a inauguração de uma em Salvador, BA, e outra em Recife, PE, capitais nas quais por enquanto a DAF só tem postos de serviço.
Fenatran
Há dois anos, recém-chegada ao Brasil, a DAF foi uma das duas únicas fabricantes de caminhões – a outra foi a Volvo – a investir na participação da Fenatran 2015, época em que o setor enfrentava forte recessão no País. Uma investida que certamente deu certo, visto que de lá para cá a empresa só cresceu por aqui. Este ano não foi diferente. Em sua segunda investida na maior feira de transporte da América Latina, a DAF mostrou na Fenatran 2017 uma nova gama de opções ao transportador, especialmente para os segmentos canavieiros e florestal, fruto de um investimento de R$ 50 milhões.
As novidades da montadora paranaense para aplicações fora de estrada foram os motores de 13 litros com 460 cv ou 520 cv associados a uma caixa de transmissão automatizada da ZF de 16 marchas nas linhas CF e XF, que chegam nas concessionárias no ano que vem, mas tiveram pré-venda iniciada nos cinco dias da Fenatran. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)