O Estado de S. Paulo/Reuters e Associated Press
A General Motors (GM) anunciou na última quarta-feira 19 a paralisação de suas operações na Venezuela depois que autoridades venezuelanas confiscaram uma unidade da montadora no centro industrial de Valencia, e prometeu “tomar todas as ações legais” para defender seus direitos.
A decisão foi tomada em meio a uma crise econômica cada vez mais grave na Venezuela, que já afetou diversas empresas americanas presentes no país.
A indústria automobilística venezuelana sofre com a falta de matéria-prima em razão dos complexos controles monetários e uma produção local estancada
“Na última terça-feira, a fábrica da GMV foi inesperadamente tomada pelas autoridades públicas, impedindo as operações normais. Além disso, outros ativos da companhia, como veículos, foram retirados ilegalmente de suas instalações”, disse a General Motors Venezuelana (GMV), unidade da GM, em comunicado.
A montadora diz que vai pagar os benefícios aos quais têm direito os trabalhadores que serão demitidos em função do encerramento das atividades. A fábrica emprega 2.678 pessoas.
A planta da GM na Venezuela foi instalada em 1948 e é a mais antiga fábrica de veículos do país.
A indústria automobilística venezuelana sofre com a falta de matéria-prima em razão dos complexos controles monetários e uma produção local estancada. (O Estado de S. Paulo/Reuters e Associated Press)