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Para disputar o mercado que mais cresce no Brasil, a Renault lançou ontem o utilitário esportivo (SUV, na sigla em inglês) Captur. O modelo vem para ampliar a oferta da marca no segmento, que a cada dia ganha novos concorrentes.
Segundo a montadora, nos últimos dois anos, o mercado de SUV passou de 6% para 15% do total de veículos vendidos no Brasil. “A categoria vem ganhando novos competidores. Estamos investindo para elevar a nossa participação de mercado”, disse o presidente da Renault no País, Fabrice Cambolive.
O Captur será produzido em São José dos Pinhais (PR) e exportado para oito países, de acordo com o diretor de marketing da Renault, Bruno Hohmann. “Vamos exportar para os principais destinos da América Latina”, garante.
O SUV foi desenvolvido no Brasil e virá para brigar com o HR-V (Honda), Renegade (Jeep), Kicks (Nissan) e Creta (Hyundai). Juntamente com a nova família de motores que também serão produzidos no País, o projeto do Captur demandou investimentos da ordem de R$ 500 milhões.
O modelo também será fabricado na Rússia e na Índia, conforme a companhia. No Brasil, o Captur estará à venda a partir de março e custará entre R$ 78,9 mil e R$ 88 mil.
Perspectivas
Para este ano, o presidente da Renault prevê estabilidade das vendas de veículos no Brasil. “Vamos trabalhar para aumentar o market share”. A montadora encerrou 2016 com uma fatia de mercado de 7,5%.
Segundo Hohmann, o Brasil já chegou a ser o segundo maior mercado para a Renault no mundo. Hoje, é o sexto. “Mas nós estamos nos preparando para a retomada do mercado brasileiro.” A montadora não revela projeções, mas destaca que, em 2016, dobrou o volume de exportações, para 70 mil unidades. “Para 2017, vamos continuar elevando as vendas ao exterior, principalmente com o Captur e a Oroch”, garante Cambolive. (DCI/Juliana Estigarríbia)