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Como parte das comemorações do centenário da empresa, completado em março, o grupo BMW acaba de revelar dois veículos conceituais, agora para as marcas Mini e Rolls-Royce.
Assim como o BMW Vision Next 100, o veículo conceito concebido pela BMW e apresentado na época, o Mini Vision Next 100 e o Rolls-Royce Vision Next 100 demonstram o que o grupo acredita que será a mobilidade nas próximas décadas.
O Mini Vision Next 100, por exemplo, é a solução da Mini para várias questões chave como o futuro do carro sob o aspecto do envolvimento emocional e como a empresa pode atender um mundo cada vez mais conectado e digitalizado.
Entre as principais características do modelo conceitual, está o uso criterioso de recursos do planeta. Apesar da preocupação com a individualidade, a Mini volta os olhos ao compartilhamento do automóvel, reconhecido pela diretriz “Todo Mini é o meu Mini”.
Para a marca, seus entusiastas terão à disposição um Mini totalmente apto a atender a suas necessidades individuais onde quer que estejam, 24 horas por dia. O Mini do futuro estará totalmente acessível ao motorista, no local desejado e de uma maneira totalmente autônoma, adaptando-se aos desejos pessoais, interesses e preferências de quem estiver ao seu comando.
“A Mini procura oferecer mobilidade inteligente e evidenciada em cidades, e que envolvem todos os sentidos. E, no futuro, você não necessariamente precisará possuir um veículo para desfrutar dos benefícios”, afirma o vice-presidente sênior de design do BMW Group, Adrian van Hooydonk.
Entre as propostas para o futuro da mobilidade, o Mini Vision Next 100 traz cinco abordagens inteligentes para o tema. O “Digitalmente meu”, por exemplo, permite que o veículo se torne amplamente e instantaneamente adaptável às necessidades do motorista, fazendo com que ele sinta que é seu carro, mesmo que ele não seja o proprietário de fato.
O uso de materiais sustentáveis, como plástico reciclado e alumínio, além de outros menos usuais na indústria automobilística, como bronze, basalto e celulose, bem como a partilha de experiências, em que não só o uso do Mini é fracionado, mas o usuário passa a fazer parte de uma comunidade de usuários de gostos e pensamentos similares, também integram essa nova percepção sobre a utilização do automóvel.
Além da aparência futurista, o protótipo da Mini exibe o Cooperizer, um instrumento circular posicionado no centro do painel e que já faz parte da identidade visual da marca. O dispositivo se ilumina como um caleidoscópio e as cores e padrões que ele produz simbolizam a inteligência digital multifacetada do carro.
Ele possibilita selecionar uma configuração customizada para cada condutor, incluindo entretenimento, comunicações e opções de condução autônoma. Com o carro em movimento, o condutor pode influenciar a tomada de decisão do Cooperizer, uma vez que os controles giratórios permitem ajustes no habitáculo e no modo condução.
Rolls-Royce Vision Next 100
Considerado o primeiro veículo puramente visionário em 112 anos da marca, o Rolls-Royce Vision Next 100 também foi elaborado sobre argumentos específicos, como o futuro do luxo, a exclusividade, a superação das expectativas por parte dos clientes.
Essas questões foram traduzidas em um veículo construído sobre uma plataforma leve avançada equipada com uma unidade elétrica de alta performance. Assim como os outros protótipos Vision Next 100, o Rolls-Royce pode ser configurado de acordo com as necessidades de cada cliente, desde a distância entre-eixos até o desenho da carroceria.
Entre os aspectos chave para uma nova dimensão de luxo automotivo, o Rolls-Royce Vision Next 100, incorpora o conceito de visão pessoal, em que os próprios clientes poderão encomendar seus próprios carros aos projetistas da marca a partir de um chassi construído artesanalmente a partir de materiais avançados e alimentados por um motor de emissão zero.
O veículo também é equipado com um assistente virtual batizado de Eleanor, em referência à modelo Eleanor Thorton, que serviu de inspiração à confecção da estatueta Espírito do Êxtase, o ornamento que adorna o capô dos modelos Rolls-Royce. Trata-se de uma representação virtual do adereço que surge no visor de Oled e cuja inteligência cibernética é capaz de aprender sobre as necessidades e interesses dos ocupantes. (Carpress)