BNDES aprova novas condições para refinanciamento de veículos pelo PSI

Blog Ponto de Ônibus

 

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta terça-feira, 19, que adotou novas medidas para o refinanciamento de ônibus e caminhões pelo PSI (Programa de Sustentação do Investimento). O refinanciamento também envolve agora maquinários, e outros bens de capital. O banco também alterou as taxas de juros de outros programas.

 

De acordo com nota da instituição, há possibilidade de refinanciar o bem tanto para quem possui parcelas em atraso como para quem paga em dia.

 

“Até seis prestações já vencidas dos Programas BNDES PSI e BNDES Procaminhoneiro também poderão ser refinanciadas em até 18 parcelas. Antes, só era possível refinanciar compra de ônibus e caminhões (limitada a três parcelas atrasadas). Agora, também podem ser refinanciadas máquinas e equipamentos. O BNDES também está melhorando as condições para as MPMEs (Micros, Pequenas e Médias Empresas) que desejem refinanciar empréstimos feitos no programa BNDES PSI e que não possuam parcelas em atraso. O refinanciamento tem custo de TJLP (atualmente em 7,5% ao ano), acrescido de 1,6% de remuneração do BNDES e até 6% de remuneração do agente financeiro. As condições oferecidas anteriormente (Selic acrescida de 1,4% de remuneração do BNDES e spread do agente financeiro livremente negociado) continuam vigentes para as empresas de grande porte”, diz a nota.

 

BNDES

 

Ainda de acordo com o banco, quem possui o Cartão BNDES pode refinanciar em até 48 meses e com 12 meses de carência, o saldo devedor das operações. A taxa cobrada será TJLP (atualmente em 7,5% ao ano) acrescida de spread de 3,5% referente ao BNDES e de até 7% para o agente financeiro.

 

O cartão é destinado para micro, pequenas e médias empresas e para microempreendedores individuais. O limite de financiamento é de R$ 1 milhão e as linhas são operadas por meio de bancos credenciados. De acordo com BNDES, no passado, foram realizadas 746 mil operações com cartão que representaram R$ 11,2 bilhões.

 

As taxas para as MPMEs por meio do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda BNDES Progeren também foram alteradas. A taxa mais baixa que era de 11,59% passou para 10,20% ao ano.

 

A taxa caiu de 14,63% para 12,59%, enquanto que os juros para companhias médias-grandes foram alterados de 17,15% para 14,65%. Para grandes empresas, a taxa foi mantida em 17,15%. Sobre esta taxa, incide ainda o spread do agente financeiro, livremente negociado com o tomador do crédito. (Blog Ponto de Ônibus)