Plano de revisões evita surpresa nos gastos

Jornal do Carro

 

Comprar um carro novo e saber que o plano de manutenção sugerido pela montadora pode ser seguido à risca com preços definidos por uma tabela fechada é um alento. Esse tipo de programa tem virado padrão para veículos de várias marcas e inclui os valores das peças e mão de obra.

 

Para cada modelo há um plano definido. Em geral, os com preços fixos contemplam apenas os itens básicos previstos nas revisões por quilometragem rodada ou tempo de uso.

 

Para um Volkswagen Gol, por exemplo, as duas primeiras revisões obrigatórias partem de R$ 236, já que a mão de obra é gratuita. Na terceira, a conta sobe para R$ 444,73 e na quarta salta para R$ 516,84. O intervalo entre elas é de seis meses ou dez mil quilômetros, rodados – o que ocorrer primeiro. Nas inspeções, há troca dos filtros de óleo, combustível e do ar-condicionado, além do lubrificante do motor.

 

Para o Ford Focus, os dois primeiros serviços saem a R$ 272 cada e devem ser feitos ao seis meses de uso ou cinco mil quilômetros e nos primeiros 12 meses ou dez mil quilômetros. Na terceira revisão, que deve ser feita com dois anos de uso ou 20 mil quilômetros, o preço sobe para R$ 720. Para a quarta visita obrigatória à oficina, aos 36 meses de uso, são R$ 568.

 

“As revisões, quando feitas adequadamente, garantem o bom funcionamento do veículo por mais tempo e também maior longevidade das peças e conjuntos com sua adequada manutenção. Mas fatores como modo de condução e qualidade do combustível podem interferir na durabilidade dos componentes”, diz o gerente de marketing de Peças e Serviços da Ford, Rodolfo Possuelo.

 

Os planos com preços fixos não são exclusividade das marcas “populares”. A Mercedes-Benz oferece pacotes para os Classe A, B, C, CLA e GLA. Para os modelos mais simples, as revisões feitas anualmente, ou a cada 10 mil quilômetros, saem por R$ 750 (a primeira e a terceira) e R$ 1.400 (segunda). Para o sedã Classe C, as três revisões programadas saem por R$ 850, R$ 1.600 e R$ 850, nessa ordem. (Jornal do Carro/Igor Macário)