Consórcios somaram quase R$ 80 bilhões até novembro, segundo ABAC

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Com 2,15 milhões de adesões, negócios com Depois de atravessar 2015 com dificuldades econômicas como inflação crescente, alta taxa de juros e aumento nos índices de desemprego, o consumidor assumiu compromissos financeiros mais coerentes com o momento ao optar pela aquisição de bens ou contratação de serviços via consórcio.

 

De janeiro a novembro do ano passado, o acumulado dos negócios nessa modalidade atingiu R$ 79,74 bilhões contra R$ 70,24 bilhões de um ano antes, 13,5% maior, em razão da comercialização de 2,15 milhões de novas cotas.

 

“Ao ajustar o orçamento e ao considerar a essência básica da educação financeira”, esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, “parcela significativa de brasileiros tem considerado, inicialmente, pesquisar, analisar e comparar custos para depois decidir.” Houve ainda a preocupação em consumir com responsabilidade, dentro do limite dos recursos disponíveis.

 

Em novembro de 2015 ocorreu crescimento de quase 1% no número de participantes do Sistema de Consórcios. O total saltou de 7,07 milhões (nov/2014) para 7,13 milhões (nov/2015) milhões de consorciados ativos.

 

Tanto a aquisição de imóveis, veículos leves e pesados confirmam que os consumidores aderiram aos consórcios no ano passado em número maior que 2014. Nos onze meses analisados houve aumento de 11,4% nos créditos comercializados para grupos de veículos pesados, que incluem caminhões, tratores e implementos rodoviários e agrícolas.

 

Também nos veículos leves como automóveis, utilitários e camionetas a alta foi de 8,8% no total financeiro das novas adesões, nos mesmos moldes e em igual espaço de tempo.

 

Perspectivas para 2016

 

O Sistema de Consórcios presta contribuição ao desenvolvimento da indústria, comércio e prestação de serviços, além de gerar empregos. Essa atitude possibilita antever um 2016 potencialmente forte para o consumo responsável.

 

Contudo, análises feitas pela Assessoria Econômica da ABAC ratificam comentários anteriores feitos sobre a impossibilidade de correta previsão para 2016.

 

Diversas administradoras associadas anunciaram individualmente boas perspectivas a exemplo de 2015, na contramão da economia nacional. A ABAC, por sua vez, prefere aguardar o fechamento geral de dezembro, conjugados a resultados de levantamento até fevereiro, para comentar as perspectivas setoriais para 2016. (Portal ABAC)