Jornal do Carro
Sabe aquele carro reluzente, que se encontra em showroom de loja, com pintura brilhando e interior impecável? No dia a dia, é difícil manter o veículo assim. Em dias chuvosos, o spray formado por outros veículos tende a impregnar a carroceria. Sem chuva, o pó toma conta da lataria. E o interior não está imune a infiltração de poeira, ou a restos de comida – quem tem criança sabe o que é isso.
Mas há formas de manter o automóvel limpo, e em boas condições de rodagem, por mais tempo. Alguns serviços podem ser feitos em casa. Para outros, é aconselhável mão de obra profissional. A vida em apartamento e a crise de água praticamente sepultaram a tradicional prática de lavar o próprio carro. Em compensação, as prateleiras de mercados e lojas especializadas estão repletas de produtos que fazem a limpeza “a seco”. Alguns deles já trazem cera em sua composição.
Os produtos de lavagem custam a partir de R$ 10 na MasterCleaner (3666-5679). As ceras são encontradas em pasta, spray e líquido, e têm preços que começam em R$ 20. Na DryWash (3797-0777), o serviço custa R$ 40, para o Civic.
Quando a pintura apresenta pequenos riscos e a cera não é suficiente para devolver o brilho original, só o polimento resolve. É disponível em líquido ou pasta, e tem preços a partir de R$ 20. Na Washing Lavagem Automotiva (5845-2944), o serviço custa R$ 450, e, de acordo com o especialista Renato Morato, dura cerca de seis meses.
A cristalização, que forma uma película sobre a lataria, custa de R$ 300 a R$ 350 na EsteticCar (2362-4868), e dura cerca de seis meses.
Para limpeza interna, usam-se produtos conhecidos como “extratores”, removedores de manchas e encardidos. Custam a partir de R$ 30 na MasterCleaner. A Washing cobra R$ 220 pelo serviço.
De olho na mecânica: parte elétrica, pneus e suspensão do carro exigem atenção constante.
Mais importante que cuidar da aparência do carro é manter a mecânica em dia. Motor, suspensão, direção, pneus e parte elétrica precisam de atenção constante, pois falhas nesses sistemas podem causar acidentes e gastos inesperados.
Itens como vidros e travas elétricas são simples e não costumam dar muito defeito, mas podem precisar de manutenção em veículos mais antigos. Se uma porta não tranca com o comando central, o motor da trava pode estar avariado. Só a troca da peça resolve o problema. Na Jocar (jocar.com.br), o componente para o Volkswagen Gol parte de R$ 95.
Se o problema é nos vidros elétricos, que podem subir com dificuldade, “agarrando” nas canaletas, um pouco de grafite pode ajudar na passagem. Mas se o sistema fizer barulho quando acionado, ou travar, é necessária intervenção. Uma máquina nova para o Gol custa R$ 105 na Jocar.
Pneus. Fique de olho na marca TWI, um pequeno “calombo” no sulco dos pneus. Quando ela ficar no mesmo nível da borracha do componente, significa que ele precisa ser trocado. Cortes e bolhas demandam substituição imediata, pois comprometem a estrutura dos pneus.
Se o carro trepidar em velocidade alta, ou “puxar” para algum lado, alinhamento e balanceamento resolvem o defeito. O serviço custa R$ 120, em média, em oficinas da capital.
Instalação de som pede cuidados
Dirigir ao som da música favorita é sempre uma experiência prazerosa. Mas e se o carro não tem som de fábrica? A saída é instalar um sistema após a compra, mas o processo exige alguns cuidados especiais. Se o veículo já tem preparação para som, basta retirar a tampa do painel e encaixar o aparelho no lugar, ligando o conector na traseira.
Caso contrário, é necessário instalar toda a fiação e os alto-falantes, além de fazer a ligação com os chicotes do veículo, para que tudo funcione. É preciso, porém, consultar as regras de cada fabricante, pois esses serviços podem cancelar a garantia do veículo.
Não é o caso da Fiat, que admite instalação de produtos homologados pela marca mesmo fora da concessionária. Para um Palio duas-portas, por exemplo, colocar preparação para som parte de R$ 350 na especializada JSR (3673-6829), na zona oeste. (Jornal do Carro)