As mulheres tem voz, vez e posições de destaque na sociedade e no mercado de trabalho, frutos da evolução que permite o acesso igualitário à cidadania, independentemente de gênero.
Este processo evolutivo da sociedade nem sempre foi pacífico ou passivo. Foi preciso desafiar os costumes, reivindicando educação para mulheres, igualdade de direitos e deveres, além da independência feminina. Pode soar simples nos dias de hoje, mas foi revolucionário na época.
São feitos históricos, que hoje beneficiam muitas: a partir de 1879 as mulheres puderam ingressar nas universidades brasileiras. Em 1932, conquistaram o direito ao voto e em 1974 o direito a um cartão de crédito. E a jogar futebol profissionalmente em 1979. Dentre outras tantas conquistas.
Em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, os direitos da mulher foram formalmente equiparados: consta do artigo 5º “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. Outro marco importante é o da lei Maria da Penha de 2006, que protege a mulher de violência e maus tratos, abrindo caminho para a Lei contra o Feminicídio, de 2015.
Em um movimento paralelo, atuar no mercado de trabalho garantiu às mulheres acesso ao estudo formal e ao protagonismo financeiro. No Brasil, a presença das mulheres nas indústrias, escritórios, laboratórios, centros de tecnologia e escolas cresce ano a ano. Na antiga Albarus, depois Dana, se nos anos 1950 as mulheres atuavam em atividades diferenciadas, como embalagem de produtos para o mercado de reposição, isto foi sendo ampliado para as demais atividades ao longo dos anos.
Mas por que há desigualdade de gênero?
A desigualdade não é alimentada por uma pessoa ou por outra, tem a ver com a forma como a nossa sociedade foi estruturada e seus costumes propagados. Éramos levados a acreditar que homens e mulheres tinham funções, gostos e inclinações específicas, marcando claramente a posição de cada um. Na escola, nas brincadeiras, nos esportes, na família, no mercado de trabalho. Mas isso vai mudando, acompanhando as mudanças na sociedade e nas pessoas que a constituem.
Ao longo dos anos, vamos questionando estas definições, chamando a atenção para as questões de gênero e abrindo espaços, não somente para a mulher. As empresas vão se adaptando, abrindo caminhos para conversar sobre temas que pareciam distantes do mundo dos negócios, mas que agora são parte importante de qualquer plano estratégico. E assim vão se formando equipes mais diversas e inclusivas, que dão espaço para a participação de todos, com pontos de vista mais amplos, que levam a decisões melhores.
Não é de hoje que as mulheres pilotam jatos, operam máquinas pesadas, brilham nos esportes, negócios, tecnologia, estão entre as melhores pesquisadoras científicas. O Dia Internacional da Mulher está aí para reconhecer esse esforço e chamar atenção para os movimentos em direção à igualdade de acesso, direitos e condições, independentemente de gênero. A Dana apoia essa causa.
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