Políticas de Saúde e Segurança no Trabalho são compartilhadas em todas as operações da Dana no mundo, respeitando as peculiaridades e aspectos legais em cada região onde atua. Isso garante liderança, inovação e melhoria contínua nos processos, independentemente da localidade, e são igualmente observadas nas operações no Brasil. Alinhada às estratégias da organização, a Dana possui certificações como a ISO 14001, ISO 9001 e ISO/TS 16.949, e em 2017 deve conquistar, também, a recém-lançada ISO 45001.
Para prevenir riscos e promover a saúde em cada uma de suas operações, a empresa mantém um departamento de Segurança Industrial que trabalha em consonância com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes) e o Departamento Médico. Além de equipes especializadas atuando 24 horas por dia, a Dana reforça as políticas de segurança na integração de cada novo colaborador e dos visitantes, que antes de entrar nas plantas são informados sobre o mandatório uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como se locomover dentro das áreas de manufatura, além de informações sobre as normas de segurança, disposições sobre fumo e prevenção de acidentes e como agir em caso de emergência. A empresa tem um canal exclusivo para casos de emergência e promove com frequência atividades de sensibilização e treinamentos para que todos cumpram as normas de segurança.
Brasil é o quarto em acidentes do trabalho
A indústria ocupa o segundo lugar no ranking das profissões com maior incidência de acidentes, com 295,7 mil. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), anualmente ocorrem 337 milhões de acidentes de trabalho não fatais no mundo, que resultam, no mínimo, em três dias de afastamento. Apesar da legislação rigorosa, o Brasil está em quarto lugar no ranking de países com mais acidentes de trabalho, atrás apenas de China, Índia e Indonésia. Além disso, a cada ano, surgem 160 milhões de novos casos de doenças relacionadas ao trabalho. Os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – têm o objetivo de reduzir o risco de lesões e danos físicos e seu uso é determinado pela Norma Regulamentadora 6 (NR-6). Não se trata apenas de proteção, mas de garantir a produtividade, oferecendo as condições ao trabalhador para que as demandas sejam entregues de maneira segura, protegendo também os interesses da empresa, que não só deve fornecer gratuitamente todos os equipamentos de proteção em perfeitas condições de uso, mas treinar e orientar o colaborador sobre a correta utilização e conservação.
Outra questão crucial é o acesso fácil aos EPIs, já que se um equipamento for perdido ou danificado, cabe à empresa substituí-lo imediatamente. Daí a importância de criar facilidades para que nunca faltem equipamentos de proteção individual na hora e local que for necessário – um desafio em corporações com grande número de colaboradores. Na Dana, só em Gravataí (RS), cerca de 1.100 colaboradores fazem uso diário desses equipamentos, gerando um consumo médio mensal de 10.900 EPIs, em mais de 170 itens e um investimento anual de quase R$ 1 milhão. Além de estarem sujeitos às falhas de registro, os processos de controle manuais consumiam tempo e diminuíam a produtividade das equipes, por exemplo.
Vending machines
Inspirada na prática da matriz norte-americana, a Dana Brasil adotou a gestão de EPIs por meio de vending machines – 16 pontos foram distribuídos nas cinco fábricas e na administração do Complexo Dana Gravataí (RS) no segundo semestre de 2015. As máquinas oferecem 170 diferentes tipos de EPIs, previamente cadastrados pelo perfil de atividade do colaborador em cada ponto de distribuição – os três mais consumidos, respectivamente, são luvas, protetores e aventais. A prática reduziu em 15% o custo médio/mensal de EPIs por pessoa e otimizou a mão de obra: em Gravataí, o técnico de segurança que antes dedicava-se integralmente ao controle burocrático da distribuição de EPIs foi liberado para exercer sua função original, onde realmente é imprescindível, a prevenção de acidentes. A iniciativa pode ser considerada uma revolução nos sistemas de gestão de EPIs, mudando significativamente o ambiente de trabalho ao introduzir um novo conceito e adotar uma postura inclusiva dos maiores beneficiários, que passam a ser protagonistas do processo, além de permitir aos técnicos que foquem sua atuação onde agregam valor, ao invés atuarem como “incômodos fiscais dos colegas”.
Envolvimento do colaborador
Para fortalecer a cultura de segurança e integrá-la ao dia a dia, a Dana também instalou pórticos com dicas de prevenção e estatísticas sobre acidentes na entrada das unidades de manufatura, almoxarifado, logística e expedição – as áreas que se destacam na qualidade dos processos e segurança são reconhecidas pela empresa.
Mudanças em processos para aumentar a segurança ou melhorar a ergonomia e as condições de trabalho – e, consequentemente, a produtividade – são constantemente analisadas. Na Forjaria, por exemplo, as máquinas ganharam plataformas que são elevadas ou abaixadas de acordo com o porte físico do operador, e a instalação de dispositivos na linha de montagem de eixos fora-de-estrada permitem agora a movimentação com o uso mínimo de força. Essas mudanças não apenas garantem mais segurança, mas otimizam o trabalho e aumentam a eficiência da empresa.
Como a segurança no trabalho contribui para a produtividade da sua empresa?