Gente cuidando de gente

Dana foca na prevenção e no acompanhamento da saúde do colaborador

saudeDurante seu período em trabalho, os colaboradores da Dana, em Gravataí (RS), têm à disposição ambulatório médico e ambulância equipada (24 horas por dia). Mas a empresa compromete-se com a saúde de forma mais ampla, por meio da rede conveniada (Danamed) e do pioneiro e inovador Programa de Acompanhamento Médico, focado principalmente na prevenção. Isso demonstra não só o compromisso com seus colaboradores, mas a inovação na gestão da Saúde e Segurança, que tem atendimento, monitoramento e gestão em diferentes níveis de risco. Além dos benefícios para o trabalhador, que mantém sua saúde e produtividade, a empresa pode contar com sua equipe como um todo e minimiza as despesas com assistência médica.

Nas organizações, em média, o investimento com o benefício saúde varia de 9% a 12% e é o segundo maior custo depois da folha de pagamento. A partir da análise de perfil e uso dos serviços médicos por seus colaboradores, a Dana fez uma radical inversão do foco de suas ações de gestão da saúde e, em 2012, implementou um Comitê de Saúde multidisciplinar, composto por representantes de alta direção, operações, Recursos Humanos e Finanças, com o propósito de melhorar a gestão e promover o controle de custos. As inovações, além de atendimento com nutricionistas e um ambulatório completo de fisioterapia, contaram com uma alteração na estrutura e o incremento de projetos de ergonomia, uma forma proativa de atuar nos fatos geradores de casos ortopédicos e passivos. Entre inúmeras mudanças destaca-se, ainda, a ampliação do ambulatório que passou a oferecer um atendimento global e não somente ocupacional, assim como a permanência de um cardiologista na empresa. Esse envolvimento e trabalho possibilitou a real percepção, especialmente da área Financeira, sobre os benefícios dos investimentos dirigidos à promoção da saúde com foco na prevenção, com melhores retornos em qualidade de vida e produtividade.

Pacientes crônicos

Estudos realizados pela Universidade de Victoria, na Austrália, em 12 países, entre eles o Brasil, indicam que o aumento de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) estão causando diminuição da população economicamente ativa (PEA). A previsão é que as perdas totalizarão 8,7% do PIB brasileiro até 2030, e isso inclui a queda de produtividade que as empresas terão que gerenciar. As DCNTs são responsáveis por mais de 70% das causas de mortes no país. Fatores de risco comuns a esse grupo estão associados ao estilo de vida, como o sedentarismo, tabagismo e/ou má alimentação.

O Programa de Monitoramento e Gerenciamento de Pacientes Crônicos da Dana permite que o colaborador seja acompanhado e chamado para exames periódicos, conforme histórico médico – o atendimento vai além da busca pela cura de doenças, focando na prevenção. É o caso, por exemplo, de pacientes com histórico de hipertensão ou diabetes, que se tratados preventivamente, terão vida mais saudável. Além disso, o centro de referência é um modelo de atenção, organizado para a prestação de serviços com uma visão holística, atuando de forma preventiva e curativa, partindo de uma pré-avaliação. Quando necessário ocorre o encaminhamento para a rede credenciada, expandindo a assistência dentro das especialidades em todos os níveis de atenção em saúde. Porém, a equipe de referência se mantém próxima e, inclusive, fornecendo subsídios aos demais especialistas.

A perspectiva de crescimento significativo da morbimortalidade por câncer levou à criação de um programa voltado a funcionários e seus dependentes, com campanhas e ações para o controle do tabagismo e promoção da alimentação saudável. Embora a maioria contemple o câncer de modo geral, algumas são direcionadas, como contra o câncer do colo uterino e da mama, além de vacinação para papilomavírus humano (HPV) e hepatite.

Acolhimento e humanização

Apesar da prevenção e do estímulo aos hábitos saudáveis, existem momentos críticos em que o paciente e seus familiares precisam de apoio clínico e emocional, e devem se sentir acolhidos, respeitados e valorizados. Para isso foi criado o Programa de Acompanhamento Médico, dentro das premissas de que cuidados paliativos e humanização da gestão da saúde também são necessários. O programa é voltado para tratamentos oncológicos, deficiências, doenças crônicas, incluindo as osteomusculares graves, resgatando para o sistema os funcionários aposentados por invalidez ou com outras condições especiais de saúde.

Todo paciente tem o acompanhamento de um médico de referência – a medida busca suprir uma consequência da crescente especialização da saúde, na qual os médicos conhecem muito sobre as doenças, mas pouco sobre seus pacientes. Sem um histórico mais profundo, os diagnósticos e os tratamentos podem ser prejudicados. Esse acompanhamento da equipe, composta por médicos e enfermeiros que conhecem o histórico do colaborador, também garante agilidade na marcação de consultas e a indicação profissional de clínicas para realização de exames. Tudo isso influi na recuperação do paciente, evitando o agravamento da doença, ou caso isto não seja possível, busca obter ganhos palpáveis de qualidade de vida durante os tratamentos. Ser reconhecido e tratado dignamente pelos profissionais, percebendo que eles o conhecem não como um número de identificação, mas como indivíduo, causa grande sensibilização e engajamento – esses são alguns dos feedbacks positivos do programa.

 

 

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