No início do século XX, qualidade era sinônimo de uniformidade – em uma linha de produção, todos os componentes deveriam ser idênticos, sendo a força de trabalho puramente executora. Esse conceito caiu por terra após a Segunda Guerra Mundial, quando inúmeras empresas tiveram de se reinventar otimizando seus processos e diminuindo custos por meio da melhoria contínua. Essa busca pela excelência operacional pode envolver investimentos em novos equipamentos, processos, qualificação da mão de obra e ou mesmo a busca por novas tecnologias, mas é a participação dos colaboradores que faz toda a diferença.
Buscar a eficiência e combater o desperdício por meio do trabalho em equipe é uma atividade-chave na necessária busca pela melhor competitividade dos negócios. Uma das ferramentas da Dana é o SOPE (Solução de Problemas em Equipe), programa realizado desde 1987 nas unidades da companhia no Brasil, que dá autonomia para os colaboradores aprimorarem processos nos quais estão envolvidos. Baseados nas rotinas operacionais, os times desenvolvem projetos que otimizam a execução das tarefas e criam meios para atender novas demandas. Só em 2015, foram 2.705 projetos apresentados, envolvendo 1.300 colaboradores, que resultaram numa economia de R$2 milhões.
Em Gravataí (RS), um dos grupos identificou elevado índice de retrabalho no processo de revestimento para proteção de componentes de cardans – o nylon, ou Poliamida 11, é aplicado sobre o entalhe de certas peças para reduzir atrito e aumentar a resistência ao desgaste. A remoção dessa película, necessária em caso de falhas no brochamento, batidas no transporte e imperfeições na aplicação, era terceirizada, implicando em custos e tempo. Um sistema de indução e sopro mostrou-se mais seguro, eficiente e rápido, reduzindo o esforço físico dos colaboradores com transporte, bem como a geração de resíduos e emissão de gás carbônico, além de otimizar o tempo de produção.
Como a melhoria contínua contribui para o incremento no seu negócio?