AutoIndústria
A Kia informou na manhã desta última quarta-feira, 22, que a RX Global, organizadora do Salão do Automóvel, atendeu pleito da empresa relativo à isonomia quanto ao valor da área-padrão de 500 m², sem distinção entre empresas com e sem fábricas no Brasil, e sem limitação do número de produtos a serem expostos.
Diante dessa postura, a empresa reviu posição e confirmou participação no evento que acontece no final de abril no Anhembi, na capital paulista.
Na véspera, durante coletiva da Abeifa, Associação Brasileira dos Importadores e Fabricantes de Veículos, o presidente da Kia Motors revelou que tinha recebido visita da RX, com proposta de participação diferente da que vinha sendo feita para as empresas com fábrica no Brasil.
A área seria de 400 m² para importadores, com possibilidade de exposição de quatro carros ao invés dos cinco oferecidos para as montadoras locais. E o custo por metro quadro 60% maior.
Gadini lembra que desde 1992 a Kia marca presença no Salão do Automóvel por entender que o evento movimenta o setor automobilístico brasileiro de maneira relevante:
“Trata-se de um palco de alta visibilidade, em que o público procura por novas tecnologias e faz comparações entre os produtos, nacionais ou importados. Entendo até que os produtos de empresas sem fábricas no País chamam parcela significativa do público visitante. Por isso, o tratamento entre fabricantes com ou sem fábricas no Brasil precisa ser isonômico”.
A Kia começa a vender neste início de ano o SUV de luxo EV9 e tem planos de lançar o EV3 no mercado brasileiro ainda este ano. O modelo vai ser produzido no México e, por isso, chegará sem pagamento de Imposto de Importação de 35%.
A empresa também ter intenção de produzir o Sportage no Brasil ou Uruguai e, nesse sentido, vem conversando com potenciais parcerias no projeto. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)