AutoIndústria
Enquanto lá fora a marca enfrenta dificuldades e ameaça fechar fábricas, no Brasil a Volkswagen vive momento privilegiado. Todos os números das operações locais são positivos, motivo de comemoração por parte de Ciro Possobom, CEO e presidente da VW Brasil.
Em encontro de final de ano com jornalistas especializados no setor, o executivo mostrou os avanços da marca este ano e, principalmente, as boas perspectivas para 2025, quando a empresa lançará o SUV 100% desenvolvido por aqui, o Tera, com intenção de seguir crescendo acima da média do mercado.
“Vamos fechar 2024 com resultados financeiros positivos pelo quarto ano consecutivo no Brasil”, comentou o executivo, deixando claro, sem revelar valores, que o lucro este ano é maior do que o registrado no ano passado.
Entre as marcas tradicionais, a Volkswagen é a única que cresce acima do mercado este ano, com consequente ganho de maket share. Ante expansão média de 15% nas vendas totais de automóveis e comerciais leves, a marca cresceu 19% até outubro, com 318.768 emplacamentos e 15,94% de participação.
“Somos líderes em hatches e SUVs, assim como também ocupamos a primeira colocação no ranking específico de automóveis. Temos 17,2% do segmento, enquanto a Fiat tem 15% e a GM, 13,2%”, lembrou Possobom.
Ao revelar os números, o CEO da VW Brasil adiantou que o objetivo para 2025 é seguir crescendo acima do mercado, o que vem ocorrendo desde o ano passado, com equilíbrio entre vendas no varejo e no atacado.
Parte da produção do Virtus será transferida para São José dos Pinhais, PR, o que abrirá espaço para expandir produção em São Bernardo do Campo.
Dentre os projetos para os próximos anos, fruto de investimento já anunciado de R$ 16 bilhões no Brasil, destacou a produção do SUV Tera em Taubaté, um produto 100% desenvolvido por aqui, dois novos carros e uma plataforma híbrida na Anchieta, no ABC paulista, e uma picape no Paraná, além de novo motor em São Carlos, SP.
Com relação a 2025, Possobom falou sobre “o resgate da esportividade da Volkswagen no Brasil”, a partir da chegada do Golg GTI e do lançamento do Nivus GRTS e do novo Jetta GLI. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)