Locadoras garantem alta no mercado automotivo em novembro

AutoIndústria

 

Já de olho no aumento da demanda por aluguel de carros no final de ano, as locadoras ampliaram compras na primeira quinzena deste mês e, com isso, contribuíram para a continuidade do desempenho positivo do mercado de veículos leves neste mês de novembro.

 

Balanço divulgado pela Bright Consulting indica crescimento de 4,7% na primeira quinzena deste mês em relação ao mesmo período de outubro e de expressivos 45% sobre novembro do ano passado. Foram 118.614 emplacamentos, ante os respectivos totais de 113.275 e 81.848.

 

Como na primeira quinzena deste mês teve menos dias úteis do que nos 15 primeiros dias de outubro – 10 e 11, pela ordem -, verifica-se crescimento próximo a 15%, de 10.298 para 11.861.

 

A participação das vendas diretas, que inclui negócios com as locadoras, frotistas em geral, taxistas, produtos rurais e PcD (pessoas com deficiência) atingiu 54,1% na quinzena, com um pico de 67% registrado em 14 de novembro, véspera do feriado da Proclamação da República.

 

Por Estado, Minas Gerais foi líder em vendas diretas na quinzena, com 85,6% – destaques para Fiat (28,1%), GM (25,9%), VW (16,5%), Hyundai (13,1%) e Renault (8,2%) – e também no mercado em geral. Registrou participação total de 28,1%, superando São Paulo, com 26,5%.

 

“No dia 14 de novembro, o estado mineiro representou 48% dos emplacamentos totais”, informa a consultoria.

 

O mercado de eletrificados somou 6.816 veículos, representando 5,7% das vendas totais de automóveis e comerciais leves. Desses, 36,8% são veículos elétricos, 35% plug-in e 28,2% híbridos HEV/MHEV.

 

A BYD segue na liderança dos elétricos puros, com fatia de 64,4%, seguida pela JAC, estreando com 11,1%, e pela GWM com 8,4%. Para veículos plug-in, o Top 5 é formado por BYD, GWM e Volvo. No caso dos os HEV/MHEV, os destaques foram

 

De acordo com a Bright Consulting, General Motors, Volkswagen e Renault apresentaram ganhos de participação no comparativo mensal de 1,4, 1,1 e 1 ponto porcentual, respectivamente. Já a Fiat, Toyota e Nissan tiveram quedas de 1%, 0,9% e 0,8%, pela ordem. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)