Frota & Cia
Em levantamento da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) em fevereiro, os negócios envolvendo veículos usados cresceram 15,4% na comparação com o mesmo período de 2023. No bimestre, a evolução foi de 14,2%. O volume de transações só é inferior se comparado a janeiro deste ano, que retraiu 4,8%, por ter tido “apenas” 19 dias úteis, em fevereiro, ante 22, em janeiro.
“O mercado automotivo tem registrado um bom início de ano, tanto que, em fevereiro, tivemos evolução de 10% nas vendas diárias de veículos usados, que são um reflexo do aumento da comercialização de novos, uma vez que grande parte dos usados transacionados são ofertados como entrada para a aquisição de um veículo zero km”, explica Andreta Jr., presidente da Fenabrave. “No ano, já são quase 300 mil unidades transacionadas a mais do que no mesmo período de 2023”, completa.
O mercado de automóveis e comerciais leves tiveram queda de quase 6% sobre o mês janeiro/2024 e alta de 15,5% sobre fevereiro de 2023. No acumulado do ano, a alta dos segmentos chegou a 14,5%. “Os modelos usados com até 3 anos de fabricação representaram 9,8% do total transacionado no mês. No ano, estes veículos acumulam participação de 9,7%, destaca.
O setor de caminhões avançou 4% sobre janeiro e 7,2% sobre fevereiro de 2023. No bimestre, o segmento apresenta melhora de 3,2%. “Como alguns transportadores não conseguiram renovar suas frotas por caminhões zero km, com a nova tecnologia EURO 6, os seminovos e usados têm sido uma opção momentânea”, analisa Andreta Jr.
Os implementos rodoviários retraíram -8,3% sobre janeiro. Porém, assim como o setor de caminhões, seguem positivos sobre fevereiro de 2023 (+13,6%) e no acumulado do bimestre (+12,2%) de 2024.
Com relação ao segmento de ônibus, o volume de transações teve alta de 10,3% sobre janeiro e de 0,6% sobre fevereiro de 2023. Apresenta retração suave de -0,3% no bimestre. “Esse segmento tem tendência de ampliação mais na área de novos, em função do Programa Caminho da Escola, cuja licitação demandará ônibus zero km a partir deste ano”, argumenta Andreta Jr. (Frota & Cia/Gustavo Queiroz)