Motor 1
Seis meses depois do sedã ter sido renovado, o Honda City Hatch é atualizado na Ásia, adiantando as mudanças que chegarão ao modelo produzido em Itirapina (SP) para o mercado brasileiro. Saindo um pouco da fórmula normal da Honda, de mexer bem pouco no design, o compacto mudou um pouco mais na reestilização, alterando grade e para-choque com elementos que lembram a versão RS que está disponível aqui. Embora já esteja sendo vendida na Tailândia, a renovação só deve chegar ao Brasil no ano que vem.
A principal mudança no Honda City Hatchback está na grade dianteira. A faixa cromada, que ocupava boa parte da dianteira, está bem menor, só formando uma linha na parte superior perto do capô. A entrada de ar está bem mais larga, com o logo da marca no centro e usando uma grelha em forma de colmeia (item vindo da versão RS oferecida na Ásia). Esta alteração havia sido feita também no City sedã e afasta bastante a dupla da identidade visual usada pelo resto da linha da empresa. O para-choque tem mudanças bem sutils na entrada de ar central, quase imperceptíveis.
A outra alteração no design está na traseira, onde parte do para-choque foi redesenhado. Agora traz uma peça plástica preta próxima da saída do escapamento e uma faixa horizontal na cor da carroceria, para dar a impressão de que tem um difusor de ar. No interior, ao menos na versão para a Ásia, o hatch está com um novo design para a tela TFT de 4,2 polegadas do computador de bordo.
Por lá, a Honda aproveitou para deixar o hatch mais equipado, adicionando items como faróis de acendimento automático, partida remota do motor, travamento automático das portas ao se afastar do carro e o pacote Honda Sensing de série, com frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e farol alto automático.
De resto, o Honda City Hatch asiático segue sendo bem diferente no nosso na motorização. Enquanto aqui usamos o 1.5 aspirado de 126 cv e 15,8 kgfm, os outros mercados tem o 1.0 turbo de três cilindros, que gera 122 cv e 17,6 kgfm, sempre combinado a um câmbio CVT. Ainda conta com uma opção híbrida, combinando o 1.5 aspirado de 98 cv em combinação com um elétrico de 109 cv, mecânica disponível também para o sedã.
Como a Honda lançou o City no Brasil no final de 2021, a fabricante deve segurar a renovação do sedã e do hatchback para o ano que vem, quando completará 4 anos de mercado. A empresa sempre foi bem conservadora ao fazer atualizações em sua linha, sem mudar o cronograma desnecessariamente. Ainda terá outros lançamentos este ano, como a nova geração do CR-V, antes prometida para o ano passado mas que acabou atrasando. (Motor 1/Nicolas Tavares)