AutoIndústria
Terceiro utilitário esportivo mais vendido no ano passado, o Creta começou 2024 liderando o maior segmento do mercado brasileiro e que atingiu 57,1 mil unidades ou 48% do mercado de leves em janeiro. O modelo da Hyundai registrou 4,9 mil unidades licenciadas, 8,6% do total de SUVs vendidos.
Lançado em 2016, mas que ganhará uma segunda geração ainda este ano — passou ainda por um polêmico facelift em 2021 —, o Creta superou o Chevrolet Tracker, que teve 4,3 mil licenciamentos. O Nissan Kicks alcançou 4,1 mil veículos e ficou na terceira posição.
Não deixa de ser uma surpresa, já que o representante da Nissan tem passado longe do pódio do segmento. Em 2023, foi apenas o sexto modelo mais vendido.
Outra surpresa, mas no sentido contrário, foi o fraco desempenho do T-Cross. O Volkswagen liderou o segmento em 2023 e em janeiro apareceu somente na sexta colocação, com pouco mais de 3,3 mil unidades emplacadas, menos da metade do volume negociado em dezembro.
Ainda assim, a Volkswagen fechou o mês como a marca de SUVs mais negociada. Considerando também os licenciamentos do Nivus, modelo da marca mais vendido com 3,5 mil unidades entregues, e do Taos (1,1 mil), deteve 14% de participação, um tímido resultado para quem fechou o ano passado com 18%.
Tropeço que não foi só dela. Também a Jeep, que pela primeira vez perdeu a liderança do segmento para a própria Volkswagen em 2023, mostrou fôlego restrito de vendas e alcançou decepcionantes 13,5%, fatia muito inferior a que vinha obtendo nos últimos anos, sempre por volta dos 20%, e até mesmo diante dos 16,1% do fechamento do ano passado.
A Fiat, terceira marca no ranking de SUVs de 2023, se aproveitou e nunca esteve tão perto das líderes, mesmo com apenas dois veículos em oferta contra três das concorrentes. Para cravar participação de 10,7% em janeiro, contou com o Fastback pela primeira vez à frente de seu irmão mais velho Pulse. (AutoIndústria/George Guimarães)