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Desde a inauguração em 2015, o Polo Automotivo Stellantis em Goiana se tornou um importante vetor de transformação socioeconômica de Pernambuco. De acordo com um estudo promovido pela Ceplan – Consultoria Econômica e Planejamento -, desde o processo de instalação do Parque Industrial, Goiana vem apresentando anualmente ganhos de participação na economia de Pernambuco.
O município saiu da 13ª posição em 2010, com 0,83% do PIB estadual, para a 4ª posição em 2019, chegando a 5,17% do PIB pernambucano. Ainda em relação ao PIB, o índice estadual cresceu, entre 2015 e 2019, uma média de 0,5% por ano. Enquanto isso, a área de influência do Polo, formada por 13 municípios, teve taxa anual de crescimento de 6,3%.
A cidade também teve um impulso de 21% ao ano na produção de bens e serviços, além de aumento da arrecadação de ICMS de 29% entre 2015 e 2021, que passou de 14% para 60% na composição da receita total do município de Goiana. Foi notada ainda uma redução da participação do setor público na economia local, que caiu de 21% para 4% em Goiana.
A fábrica da Stellantis em Goiana é responsável, ainda, por uma série de impactos sociais em Pernambuco. Entre 2013 e 2020, registrou-se uma redução da taxa de mortalidade infantil de 13 para 11 mortes por mil crianças nascidas, houve uma redução da criminalidade e violência na região e o índice de aprovação no Ensino Fundamental e Médio saltou de 81% para 97%. Além disso, a taxa de abandono no Ensino Fundamental reduziu de 6% em 2010 para 0,5% em 2021; no Ensino Médio, reduziu de 9% para 0% em 2021.
Vale ressaltar que a implantação do Polo Automotivo sempre observou o compromisso com o desenvolvimento social, com a utilização predominante de mão de obra local e investimentos em capacitação profissional.
Hoje, são empregados 14,7 mil trabalhadores na planta automotiva e no Parque de Fornecedores. Ao longo da cadeira produtiva, são gerados cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos. De acordo com o estudo, cerca de 21% desses colaboradores são residentes de Goiana e 50% oriundos de outras cidades do entorno. Vale ressaltar que mais de 93% dos empregados são da região Nordeste. (Portal Metrópoles)