Oferta de carros por assinatura dobra em três anos

AutoIndústria

 

O setor de locação mostra crescimento em todas as suas modalidades de negócios este ano, mas a que mais cresce é a de carro por assinatura, que atingiu um universo de 160 mil veículos no mês passado, o dobro dos 80 mil registrados no acumulado de 2020.

 

Os dados foram divulgados nesta última terça-feira, 21, pela Abla, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, na abertura da 18º Fórum Internacional do Setor, que aconteceu na capital paulista.

 

A demanda por carro por assinatura vem num crescimento contínuo deste que surgiu no Brasil no final da década passada. De 2021 para 2022 cresceu 11%, para 90 mil veículos. A alta foi de 18,1% no período seguinte, chegando a 110 mil veículos no ano passado. Em 2023, a expansão é de 31,2%.

 

Esse movimento deve continuar no ano que vem, fortalecido inclusive pela oferta de assinatura por parte da maioria das montadoras com atuação no Brasil.

 

De acordo com o presidente da Abla, Marco Aurélio Nazaré, o carro por assinatura o a terceirização de frotas devem ser os principais responsáveis pelo aquecimento da demanda por carros alugados em 2024.

 

No primeiro caso, o executivo avalia que a tendência de expansão no mercado brasileiro não tem mais volta: “O consumidor está descobrindo ser melhor o uso do que a posse do automóvel”, destacou Nazaré durante a apresentação dos números de outubro.

 

No caso da terceirização, o crescimento foi mais expressivo nos últimos dois anos, mas também segue em alta em 2023. Eram 523 mil veículos em oferta nesta modalidade em 2022, volume que passou para 590 mil em 2021 (mais 11,1%) e para 762 mil no ano passado (mais 23,5%).

 

Até outubro deste ano eram 592 mil veículos contemplados na modalidade de terceirização de frota, com alta de 3,78% sobre 2022.

 

A categoria de locação diária ainda é a que abrange maior oferta de veículos. Esse número chegou a 731 mil em outubro, com pequena alta de 3,8% sobre o total de 2022 (703 mil). Entre 2021 (545 mil veículos) e o ano passado o crescimento foi maior, da ordem de 22,4%. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)