Volvo dobra participação de mercado em caminhões vocacionais em quatro anos

Blog do Caminhoneiro

 

Os caminhões Volvo continuam ganhando espaço na área vocacional. A marca dobrou sua participação neste setor desde 2019, atingindo 30,1% no acumulado deste ano. Dos 16,4% de market share registrados há quatro anos, a empresa atingiu atualmente o equivalente a um terço do mercado de caminhões para operações de mineração, construção, cana de açúcar e florestal. Isoladamente no segmento canavieiro a marca é líder absoluta, com 45% do total dos emplacamentos.

 

“É praticamente a metade do mercado brasileiro nesta categoria. O transportador e os embarcadores do setor sucroalcooleiro consideram o portfólio vocacional da Volvo a melhor opção para trabalhos no campo e na indústria”, comemora Clovis Lopes, gerente comercial de caminhões da Volvo no Brasil. Segundo ele, alto desempenho, robustez, grande disponibilidade e baixo consumo de combustível são as principais características dos veículos que atraem os frotistas que trabalham com cana-de-açúcar.

 

É destaque também o market share da Volvo no segmento canavieiro nos veículos de até 360cv, classificação onde está o modelo VMX MAX, recentemente lançado. A marca encerrou 2022 com uma fatia de 39,7% de mercado nessa classe, quando se olha o setor sucroalcooleiro.

 

Operações muito severas

 

Considerando todos os segmentos (cana-de-açúcar, construção, mineração e florestal), a Volvo também é líder no emplacamento de veículos vocacionais muito severos, com os modelos FMX e FH. No acumulado deste ano, a marca está com 35,6% de market share, 12 pontos percentuais a mais que os 23,6% registrados ao final de 2022. “Estamos investindo muito na área vocacional. Nossa engenharia permanentemente desenvolve novos produtos e soluções para melhorar o desempenho dos caminhões voltados para aplicações mais severas”, diz William Junqueira, gerente de caminhões vocacionais da Volvo.

 

Ele lembra, por exemplo, que a Volvo agora tem uma linha ainda maior de veículos VM vocacionais. Mais novo membro dessa família, o VMX MAX 6×4 rígido tem PBT (Peso Bruto Total) de 34 toneladas, duas a mais que seu antecessor. O modelo vem com o motor de 360cv e freio motor VEB de 300cv, um chassi duplo reforçado, suspensão dianteira parabólica de 8 toneladas e suspensão traseira semielíptica de 26 toneladas, além do mesmo eixo com redução nos cubos do FMX.

 

Liderança em madeira

 

Outro grande destaque da marca está no segmento florestal. Em caminhões de até 360cv (linha VM), a Volvo alcança quase a metade dos emplacamentos (48,1%) nesta classificação no acumulado deste ano. Já em operações florestais severas, a Volvo conquistou um quarto do setor (24,3%), numa evolução de 12 pontos percentuais do final do ano até agora. Somadas as duas categorias (linhas F e VM), a marca atinge 30,7% do mercado dirigido para aplicações florestais de janeiro a abril. A Volvo teve uma expansão espetacular neste segmento, saindo de 8,4% em 2018 para quase um terço dos emplacamentos.

 

A marca tem também uma ótima performance em mineração, totalizando 30,7% dos veículos emplacados no primeiro quadrimestre deste ano (linhas F e VM).

 

Extreme Service

 

Além de desenvolver veículos robustos e com alta tecnologia embarcada, a Volvo remodelou sua estrutura de serviços vocacionais. Como a produtividade é um fator preponderante nesta área, a marca criou recentemente o Volvo Extreme Service, um atendimento especializado para veículos que trabalham em operações mais intensivas. A iniciativa reúne uma série de ações para reforçar o suporte técnico de frotas que demandam mais atenção por conta de aplicações mais rigorosas.

 

A Volvo formou, por exemplo, um time nacional de representantes provenientes das áreas de serviço e comercial para atender os clientes desses segmentos em todas as regiões do País, onde quer que os caminhões estejam rodando. Esta nova equipe se juntou ao corpo de técnicos que já atuam local e regionalmente, atendendo as necessidades distintas desse tipo de transporte. “É um reforço e uma ampliação do atendimento, para garantir mais agilidade no suporte aos veículos e manter alta disponibilidade mecânica”, explica Junqueira.

 

Atendimento ininterrupto

 

Caminhões vocacionais rodam muito mais tempo sem parar do que seus congêneres rodoviários. Por conta das grandes exigências dessas operações, os veículos praticamente só param para abastecimento de combustível, troca de motorista e manutenção. O ganho em escala no transporte é extremamente importante nessas aplicações e o trabalho é feito durante 24 horas por dia, sete dias por semana. “A manutenção tem de ser feita preventiva e regularmente, para que o caminhão pare o mínimo possível”, finaliza o gerente. (Blog do Caminhoneiro)