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O Hub de Veículos do Porto de Suape, iniciado em 2016 no Cais 4 do complexo portuário, bateu recorde de embarque de automóveis na última segunda-feira (15). O navio Grande Guinea, de bandeira italiana, recebeu o carregamento de três mil veículos da Stellantis.
O carregamento seguiu nesta terça-feira (16) para o Porto de Vera Cruz, o maior atracadouro do México.
Desde a implantação do Hub, milhares de automóveis de passeio e utilitários são importados e exportados pelo Porto de Suape. O complexo conta com três pátios públicos para o armazenamento de automóveis e capacidade de movimentação anual de 250 mil carros.
No primeiro quadrimestre do ano, o serviço registrou aumento de 75% no total de veículos movimentados em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado de 2023, já foram movimentados 27.647 automóveis pelo atracadouro pernambucano.
“Este é um resultado de muito trabalho em equipe. Para operacionalizar esse tipo de movimentação, são necessários planejamento, estudo e estrutura, e tudo isso nós temos na área portuária. Esse é o início de uma fase de grandes recordes que vamos viabilizar no atracadouro pernambucano”, diz Nilson Monteiro, diretor de Desenvolvimento e Gestão Portuária.
Destino dos veículos
O Porto de Suape é porta de saída para carros da Stellantis, que produz modelos da Jeep, em Goiana, e da Fiat, em Betim (MG). Esses modelos tem como destino países como Argentina e México.
O terminal também importa veículos da Toyota e da GM e realiza operação de transbordo de veículos fabricados no Uruguai e na Argentina, distribuídos para vários países de América do Sul a partir de Suape.
Tecnologias
Em abril, o complexo portuário aderiu à solução de Video Analytics conectada com 5G AS para otimizar a logística nos pátios de veículos.
A iniciativa aconteceu em parceria com a Embratel e a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários.
“A ideia é aprimorar, cada vez mais, esse tipo de movimentação, oferecendo agilidade, segurança e efi ciência às operações. Consequentemente, isso vai melhorar os números da movimentação”, disse Nilson Monteiro. (JC Online/Rodrigo Fernandes)