O avanço dos serviços de terceirização de frotas

AutoIndústria

 

Os segmentos de gestão e terceirização de frotas trouxeram bons resultados para a locadora Unidas no primeiro trimestre deste ano. A receita consolidada com esses negócios chegaram a R$ 450,6 milhões, um aumento de 75,4% sobre o mesmo período de 2022. O lucro líquido atingiu R$ 42,3 milhões, expressiva alta de 154,6% no mesmo comparativo.

 

Dos R$ 450,6 milhões, R$ 273,1 milhões foram provenientes da terceirização de frotas em si (acréscimo de 44,2%) e R$ 177,4 milhões da venda de ativos (expansão de 163,3%). Também o segmento Rent a Car – ainda o carro-chefe da Unidas – teve desempenho positivo. Nesse caso, a receita operacional líquida foi de R$ 714,9 milhões e o lucro bruto atingiu R$ 202,5 milhões no período, com margem bruta de 50,5%.

 

“Seguimos com uma operação robusta, fruto da demanda e dos investimentos na ampliação do portfólio”, comenta Cláudio Zattar, CEO da companhia. “Encerramos o terceiro trimestre com 43,6 mil ativos no segmento de gestão e terceirização de frotas, 15,9% a mais do que em idêntico período do ano passado. No Rent a Car, apresentamos a marca Unidas Valoriza, para compra de seminovos, frotas e equipamentos, e estamos otimistas para os próximos meses”.

 

O executivo revela intenção da Unidas de inaugurar este ano mais de 30 lojas entre aluguel de carros e venda de seminovos em diversas cidades do país, inclusive nos aeroportos.

 

No campo de gestão e terceirização de frotas, a companhia atua por meio da locação de veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos, com os seus serviços abrangendo a gestão de diversos serviços como manutenção e licenciamento.

 

No caso dos leves, a frota chegou a 32.744 unidades, alta de 18,5% na comparação com os primeiros três mess de 2022. A receita líquida foi de R$ 244,8 milhões. Com relação aos pesados, a frota alcançou 10.867 ativos (+8,9%) e a receita líquida atingiu R$ 205,8 milhões (+56,9%).

 

Do total de R$ 714,9 milhões da receita operacional do segmento Rent a Car, R$ 401,2 milhões vieram da receita de aluguel de carros – reflexo do número de diárias que alcançou 3,5 milhões, e da tarifa média diária, que chegou a R$113,1 – e R$ 313,7 milhões, da venda de seminovos – total de 5.201 veículos, a um preço médio de R$ 60.322. (AutoIndústria)